A Páscoa pode ser considerada uma das principais celebrações do calendário cristão. O período que antecede a comemoração é marcado pela Semana Santa, que se inicia no domingo anterior à data que marca a ressurreição de Jesus. Cada dia possui um sentido próprio e não é diferente com a Sexta-feira Santa. Um dos costumes da data é a abstinência de carne. A tradição cristã está relacionada, principalmente, ao catolicismo. A "Sexta-feira da Paixão" é um dia para recordar a tortura e morte de Jesus e a Igreja Católica recomenda aos fiéis que pratiquem o jejum e a abstinência de carne vermelha e frango. Acredita-se que esta tradição tenha surgido na Idade Média, tendo em vista que o catolicismo surgiu nesse período e com ele o ato de jejuar na sexta-feira em memória à morte de Jesus, que ocorreu exatamente em uma sexta-feira de acordo com a Bíblia. O Código de Direito Canônico diz que todas as sextas-feiras do ano devem ser reservadas à abstinência de carne ou algum outro alimento. Este jejum deve ser revertido na realização de uma obra de caridade. Durante a Quaresma, os 40 dias que antecedem a Páscoa, a Igreja Católica orienta os fiéis a fazerem um jejum durante todo o período, seja ele de carne ou algum outro alimento à escolha. No caso da Sexta-feira Santa, a abstenção de carne é feita em respeito ao sangue de Jesus que foi derramado durante seu sacrifício. Por isso que muitas pessoas fazem a substituição do alimento por peixas, laticínios, dentre outras opções, de acordo com o que cada pessoa acredita ser melhor.
A semana da Páscoa é muito especial e carrega vários significados em diversas religiões. Uma de suas tradições é o hábito de não comer carne na sexta-feira, data conhecida por Sexta-Feira Santa dentro da Igreja Católica. Porém, você sabe o porquê desse costume e qual significado ele carrega? CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Também denominado por Sexta-Feira da Paixão, esse dia representa uma data destinada para a prática de privações e “sacrifícios”. De acordo com o professor de ensinos religiosos, Marco Bignardi, as pessoas deixam de consumir carnes e frango como forma de penitência pela morte de Cristo. O hábito ocorre desde a Idade Média, quando se havia entre os religiosos o costume de jejuar nas sexta-feiras. "A realização do jejum é uma prática daqueles que desejam ser afastados do pecado dos prazeres do corpo", explica. saiba maisAtualmente, esse período ficou muito conhecido pelo consumo de pratos e receitas que contenham peixe, ingrediente que passou a substituir a carne vermelha. Por mais que ainda seja muito comum entre os seguidores do catolicismo, esse comportamento apresenta algumas adaptações e mudanças no presente. Em relação a carne, interromper seu consumo nesta data segue apenas como uma sugestão das práticas católicas. Os fiéis também têm a opção de escolher abdicar de algo por qual tenham muito apreço, como chocolate, refrigerante, cigarro, café. Por fim, essa atitude tem como finalidade funcionar como ato de solidariedade, por Cristo e por aqueles que passam fome. saiba maisEntenda a tradição de não comer carne na Sexta-Feira Santa A abstenção de carne na Sexta-Feira Santa acontece em respeito ao derramamento do sangue de Jesus Cristo durante o seu sacrifício
Hoje em dia, a prática da privação de carne durante a Sexta-Feira Santa segue vigente (Foto: Reprodução)
Uma das principais datas do calendário religioso do cristianismo é a Páscoa, comemoração que relembra a crucificação e celebra a ressurreição de Jesus Cristo, e durante a Semana Santa, existe a tradição de não consumir carne, especificamente na Sexta-Feira Santa. Durante o período, os fiéis observam muitas práticas e tradições que são ligadas, principalmente, ao catolicismo, e uma das mais conhecidas diz respeito à abstinência de carne na Sexta-feira Santa. Afinal, por que a Igreja Católica recomenda aos fiéis não se alimentarem de carne vermelha na Sexta-Feira Santa? Dentro da tradição da Igreja Católica, a Sexta-Feira Santa, também conhecida como Sexta-Feira da Paixão, é um dia reservado para a prática da abstinência. Essa tradição milenar do catolicismo opõe-se ao consumo de carne vermelha e de frango nesse dia. Dentro desse costume, é comum que nesse dia as pessoas substituam o consumo dessas carnes pelo consumo de peixe. A tradição de jejuar na Sexta-Feira Santa, provavelmente, teve sua origem na Idade Média. Isso porque outra tradição do catolicismo surgiu nesse período: a de jejuar toda sexta-feira. No século IX, durante o pontificado de Nicolau I, foi imposta a prática de abdicar de carne toda sexta-feira a todos os cristãos maiores de sete anos. Nos primeiros tempos dessa prática, era comum que as pessoas abstivessem-se nas quartas e nas sextas e, além da carne, as pessoas não consumiam laticínios e ovos também. A prática, no entanto, perdeu força, e a Igreja defende atualmente a abstenção apenas na sexta. Hoje em dia, a prática da privação de carne durante a Sexta-Feira Santa segue vigente. Existem aqueles que ainda fazem o jejum na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa. O mais comum entre aqueles que praticam o jejum é de realizá-lo apenas na Sexta-Feira Santa. A abstenção de carne na Sexta-Feira Santa acontece em respeito ao derramamento do sangue de Jesus Cristo durante o seu sacrifício. Além disso, muitos religiosos destacam que a realização do jejum é uma prática daqueles que desejam ser afastados do pecado. Com informações do Portal Brasil Escola*
A tradição sugere que cristãos não devem consumir carne no feriado de Sexta-Feira Santa, quando o bacalhau costuma entrar em cena – ou na mesa – para substituir a proteína e estrelar o cardápio de Páscoa. A origem de tal costume é evidentemente religiosa, como parte essencial das práticas cristãs ao redor de uma das datas mais importantes do calendário da Igreja, mas o que ele representa? E qual é de fato o hábito alimentar recomendado pela Igreja, as escrituras e a própria recomendação oficial do Vaticano para o cardápio da data que reconhece o sacrifício de Jesus Cristo, de acordo com o que diz a Bíblia? A renúncia à carne e adesão ao jejum se sugere em reconhecimento ao sacrifício de Cristo -Páscoa e Carnaval: como é feito o cálculo dos dois primeiros feriados do ano? A abstinência de carne representa o respeito ao sofrimento atravessado por Jesus, segundo a bíblia, para salvar os pecados da humanidade. Segundo o Código de Direito Canônico, livro que determina as regras da Igreja Católica e de seus seguidores, porém, a recomendação de renunciar à carne vai além, sugerindo outros atos de sacrifício, como jejum, para a prática, que deve se estender por todo a quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa, e mais: de acordo com a página 365 do Código, a correta conduta exige que se abra mão do consumo de carne em todas as sextas-feiras do ano, e não só a santa – e nem se restringe à carne de boi. Em verdade, o texto não recomenda o bacalhau ou outro peixe para a data considerada santa -Muçulmano quebra Ramadam para doar sangue e salvar a vida de homem hindu “Na pedagogia da Igreja, há tempos em que os cristãos são especialmente convidados à prática da penitência, a Quaresma, e todas as sextas-feiras do ano”, diz o trecho, no livro, que define a tradição. “A penitência é uma expressão muito significativa da união dos cristãos ao mistério da Cruz de Cristo. Por isso, a Quaresma, enquanto primeiro tempo de celebração anual da Páscoa, e a sexta-feira, enquanto dia da morte do Senhor sugerem naturalmente a prática da penitência”, diz o texto, que também explica que o jejum se define pela limitação a uma única refeição por dia. Quadro pintado em 1446 pelo artista florentino Biagio d’Antonio, representando a “Via Dolorosa” -As polêmicas e controvérsias por trás de ‘O Juízo final”, de Michelangelo Curiosamente, o Código cristão se refere somente e generalizadamente à renúncia de “carne”, sem determinar qual origem animal do alimento proibido, como símbolo de abstinência e escolha por uma “alimentação simples e pobre” para representação sacrificial. “A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter estar forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma”, diz o livro. A substituição da carne vermelha por carne de peixe e especialmente de bacalhau, portanto, não é realmente aceita ou recomendada pela Igreja Católica, e se mantêm como uma tradição criada a partir de uma leitura equivocada das escrituras, ou simplesmente por uma – saborosa – conveniência. |