A hashtag #arezzo foi um dos assuntos mais comentados no Brasil pelo Twitter nesta segunda. O motivo? O uso de peles exóticas na nova coleção da marca. Lançada na última quinta (14) na flagstore da Rua Oscar Freire, a linha Pelemania trazia bolsas, sapatos e outros acessórios confeccionados em pele de raposa e de coelho. Após a divulgação da novidade nas mídias sociais, como o Twitter e o Facebook, a revolta foi grande. Surgiram comentários como “Vou torcer pra arezzo falir junto com sua mega ignorância !!! (sic)” e “a #arezzo tem q dar graças q o povo só xingou muito na internet. se fosse a glr da PETA as vitrines hj estariam cheias de tinta vermelha! (sic)”. Diante de tais manifestações, a grife brasileira decidiu recolher a linha de todas as lojas e pediu desculpas por meio de uma nota oficial: “por respeito aos consumidores contrários ao uso desses materiais, estamos recolhendo em todas as nossas lojas do Brasil as peças com pele exótica em sua composição, mantendo somente as peças com peles sintéticas”. Para esclarecer o assunto polêmico, Anderson Birman, o criador do grupo de calçados, conversou com Veja São Paulo. Confira a seguir: Continua após a publicidade Veja São Paulo — É a primeira vez que a Arezzo trabalha com peles exóticas? Veja São Paulo — A que atribuiu essa revolta? Afinal, a Arezzo sempre utilizou pele animal — couro bovino ou ovino — em suas peças. Veja São Paulo — Quantas peças foram recolhidas? O que farão com elas? Veja São Paulo — Como surgiu a ideia dessa coleção? Veja São Paulo — Falando da moda de forma abrangente, o que acha do uso de peles de animais nas coleções?
sapato. Foto: Pixabay
A Arezzo (ARZZ3) e o Mercado Livre (MELI34) firmaram uma parceria para venda exclusiva dos produtos da MyShoes na plataforma da empresa argentina. Os valores da operação não foram informados. Segundo o jornal 0 Estado de S. Paulo, o Mercado Livre já havia procurado a calçadista em 2020 para que as marcas de sapato e bolsas fossem vendidas em sua plataforma. No entanto, a Arezzo decidiu fazer isso por meio de sua nova empresa — a MyShoes que teve sua aquisição anunciada hoje por meio de um comunicado ao mercado. Na análise do Mercado Livre, esse é só o começo, isso porque o CEO, Fernado Yunes, disse ao jornal que já trabalha com a Reserva e que pretende distribuir também a Arezzo, Anacapri e Schutz. Já o CEO da calçadista, Alexandre Birman, disse ter cautela porque possui seu próprio e-commerce e suas marcas não são vendidas em outros marketplace. Os preços médios do novo segmento serão de R$ 159 para calçados, e de R$ 229 para bolsas, valores menores quando comparados com a Anacapri. O lançamento da marca deve contar com a cantora Simaria, como garota propaganda. A MyShoes não publica nada nas redes sociais há mais de dois anos e tem 250 mil seguidores no Facebook e mais de 190 mil no Instagram. Veja Também… Arezzo pagará R$ 29,5 milhões em juros sobre capital próprioO conselho de administração da Arezzo (ARZZ3) aprovou a distribuição de R$ 29.589.672,29 em juros sobre capital próprio (JCP) e o pagamento de R$ 2.582.427,29 em dividendos suplementares, que já haviam sido aprovados em abril. O montante total a ser distribuído em JCP corresponde a pouco mais de R$ 0,29865 por ação da Arezzo. No entanto, o valor dos juros sobre capital próprio está sujeito ao imposto de renda na fonte à alíquota de 15%. Os acionistas que terão direito de receber os JCP são aqueles que tiverem ações da companhia ao final da sessão do dia 1 de julho, ao passo que os papéis serão negociados “ex-JCP” a partir do dia 2 de julho. Os valores relativos as JCP da Arezzo serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro desse ano. 06/04/2015 19h37 - Atualizado em 06/04/2015 19h42 Palmilha de sapato se descolou e revelou marca concorrente. |