Por que joão batista comia gafanhoto e mel

Por que joão batista comia gafanhoto e mel

João Batista era um primo distante de Jesus. Na verdade, sua mãe, Isabel, era parente de Maria, mãe do Salvador.
A Bíblia fala algo estranho sobre João Batista: “Ele comia gafanhotos e mel”.



Por que João comia gafanhotos? Em primeiro lugar, é importante saber que “gafanhotos” aqui pode não ser o animal que leva esse nome, mas o fruto de uma planta chamada alfarrobeira. Ela produz vagens parecidas com o inseto, as quais são muito nutritivas. Isso está de acordo com a afirmação de Ellen White de que João Batista era vegetariano. Um comentário judaico diz que alfarroba era o alimento que se comia para simbolizar o arrependimento.E quanto ao mel?  Uma coleção das leis judaicas produzida há quase dois mil anos diz que era um símbolo do maná que Deus mandou no deserto para alimentar o povo de Israel. Ele simbolizava o cuidado de Deus em alimentar e proteger seus filhos no deserto da tentação.

Fonte: Inspiração Juvenil - 04/02/2005
Publicado no Espaço Jovem 29/08/2009


João realmente deve ter sido uma pessoa espetacular, pois até sua comida falava do amor de Deus. Seu nome em hebraico significa: “O Senhor concede a graça”.


Page 2

A Bíblia, porém, deixa claro que João Batista comia mesmo eram os INSETOS que conhecemos pelo nome de GAFANHOTO, o que é uma boa tradução para a palavra grega “AKRIDIÀ'.

Quais os fatos ocorridos levaram a morte do profeta João Batista?

João foi preso por Herodes ao denunciar sua infidelidade. Pouco tempo depois, morreu de forma trágica, ao ter sua cabeça cortada e servida em uma bandeja a pedido de Salomé, filha do rei”, afirma Romão. E foi somente depois da morte de João Batista que Jesus Cristo passou a pregar publicamente.

Qual era o alimento de João Batista?

“O gafanhoto de que se alimentava João Batista era o único inseto saltador que se conhece hoje ou era alguma planta com esse nome?” De acordo com o conciso Dicionário Bíblico, há, pelo menos nove termos nos originais da Bíblia como designativos desse inseto.

Qual era o cardápio de João Batista?

Segundo o relato bíblico (Mateus 3,4), João também trajava veste simples (de pêlo de camelo, um cinto de couro em torno de seus lombos) e alimentava-se de "gafanhotos (ou alfarrobas) e mel silvestre" - considerando que o termo "gafanhoto" é referido também como tal planta (Ceratonia siliqua), uma árvore de fruto ...

Qual foi a mensagem principal de João Batista?

O inicio da salvação, da união com Deus e da paz é o perdão dos pecados. Respondendo à voz daquele que clama no deserto - João Batista -, vão todos os habitantes da Judéia e todos os que moravam em Jerusalém. ... A grandeza do profeta, o rigor na forma de viver expressam a densidade da hora da salvação.

Qual foi a principal missão de João Batista?

Ele se apresenta como precursor, pedindo que o povo se prepare para receber o Messias. Qual é a missão, o papel do Profeta João Batista? A missão de João Batista é a mesma da Igreja: anunciar o Messias e denunciar o que contradiz o Reino de Deus.

Qual foi o pecado de João Batista?

João Batista foi preso ao afirmar que era ilícito o casamento do rei Herodes com a esposa de seu próprio irmão Filipe. Muitos concordavam com João Batista mais ninguém tinha coragem de manifestar a opinião contrária a atitude do rei, de roubar a mulher do irmão.

Quem foi que batizou João Batista?

Podemos considerar como "batismo" qualquer ritual que marque o ingresso do fiel em uma religião ou tradição religiosa específica, e neste sentido há historiadores que consideram que João Batista teria sido "batizado" pelos Escênios, um grupo de judeus que teriam práticas, na época, semelhantes as que João Batista ...

Quem batizou os 12 discípulos?

O próprio Senhor Jesus cumpriu esse mandamento (Mateus 2.

Como é o batismo de João Batista?

Ele foi batizado para imergir na água todo o velho Adão. Dessa forma Cristo não só devia cumprir os preceitos da lei antiga, mas ainda dar início aos da nova, por isso, quis batizar-se.

Qual a diferença entre São João Batista e São João Evangelista?

João Evangelista foi um dos doze apóstolos de Jesus, o mais novo deles. Na época do chamado do Messias ele tinha por volta de vinte e quatro anos. ... Antes de seguir o Nazareno, ele e seu irmão Tiago eram adeptos de João Batista, batizados por ele, se preparando assim para o encontro com o Messias.

Como morreu São João?

Éfeso, Selçuk, Turquia

São João era primo de Jesus?

João, o Apóstolo, era filho de Zebedeu e irmão mais novo de Tiago, filho de Zebedeu (tradicionalmente chamado de São Tiago Maior). ... Zebedeu e seus filhos eram pescadores do mar da Galileia e os irmãos foram primeiro discípulos de João Batista. Jesus chamou então Pedro, André e os dois para segui-lo.

O que a Bíblia diz sobre o São João?

Foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a sua morte. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, confiou Maria aos seus cuidados. São João Evangelista (6-103) nasceu em Batsaida na Galileia. Filho do pescador Zebedeu e de Maria Salomé, uma das mulheres que auxiliaram os discípulos de Jesus.

Quantos livros da Bíblia foram escritos por Paulo?

As Epístolas Paulinas, Epístolas de Paulo ou Cartas de Paulo são os 14 livros do Novo Testamento da Bíblia que têm o nome Paulo (Παῦλος) como a primeira palavra, portanto, as mesmas reivindicam a autoria do apóstolo Paulo. Entre essas cartas, estão alguns dos mais antigos documentos cristãos existentes.

Quantos são os autores da Bíblia?

Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores, entre 1500 AEC e 450 AEC (livros do Antigo Testamento) e entre 45 EC e 90 EC (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1 600 anos.

Quem são os autores do Novo Testamento?

Autoria. Por ser uma coleção de livros, o Novo Testamento foi escrito por vários autores. A visão tradicional é que esses livros foram escritos ou por apóstolos, como Mateus, João, Pedro e Paulo; ou por discípulos que trabalharam sob a direção desses apóstolos, como Marcos e Lucas.

Onde foi encontrada a primeira Bíblia do mundo?

Bíblia com mais de 1500 anos é descoberta na Turquia e causa preocupação ao Vaticano.

Por gentileza, falem-me sobre o tipo de gafanhoto que João Batista comia. Algumas pessoas dizem que os mencionados gafanhotos eram insetos, enquanto outras dizem que eram frutas silvestres chamadas de gafanhotos.

A verdade é que nem as traduções inglesas dessa passagem nem o grego, no qual o Novo testamento foi escrito, nos dizem claramente o que João Batista comia. Embora a palavra grega favoreça o inseto, existe um corpo substancial de evidências provenientes do mundo antigo que favorecem a vagem da alfarrobeira. No Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia há uma extensa discussão sobre isso no volume 5, nota 1, em “Additional Notes on Chapter 3” [Notas adicionais Sobre o Capítulo 3] sobre Mateus 3.

A Sra. White faz o seguinte comentário sobre João Batista em Testemunhos Para igreja, v. 3, p. 62: “João separou-se dos amigos e das ostentações da vida. […] Seu regime, puramente vegetariano, composto de gafanhotos e mel silvestre, era uma censura à condescendência com o apetite e a glutonaria que prevalecia por toda parte.”

FAGAL, William. 101 perguntas sobre Ellen White e seus escritos. Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2013


E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre”.

E João andava vestido de pelos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre”.

No original grego, nestas duas passagens, encontramos a palavra acris e acrides, cuja tradução é a seguinte:

1º) Dicionário Grego–Português e Português–Grego, de Isidro Pereira: gafanhoto.

2º) The Analytical Greek Lexicon: locusta.

3º) Lexicon of the New Testament, de Arndt and Gingrich: gafanhoto, locusta.

A palavra “gafanhoto” tem uma projeção bem maior do que pensamos. Basta afirmar que o Dicionário da Bíblia, de Davis, nos informa que, segundo os rabinos, existem e são classificadas 800 variedades de gafanhotos.

O Velho Testamento usa nove diferentes palavras hebraicas para identificar os gafanhotos, porém a mais usada é acris.

Na Bíblia e na literatura contemporânea, sobre este assunto, a palavra acris sempre se refere a um inseto – o gafanhoto. Esta circunstância tem levado muitos comentaristas hodiernos a concluírem que neste relato sobre João Batista há referência ao inseto.

É também uma realidade inegável que o gafanhoto tem sido parte da dieta alimentar dos povos do Oriente Médio, desde os tempos antigos.

De acordo com as leis sobre os animais limpos e os imundos, em Levítico 11, há certas espécies de gafanhotos que são limpos (verso 22), portanto permitidos na dieta de um judeu.

Estes fatos têm levado os comentaristas, em nossos dias, quase que uniformemente à conclusão de que em Mateus e Marcos a palavra acris deva designar o inseto e não uma espécie de árvore. Mas apesar desta conclusão, desde os tempos primitivos nos foi transmitida uma tradição persistente e enfática de que apalavra acris significa outras coisas e não o inseto. Dentre estas as que mais têm sido sugeridas são as seguintes: pequenos pássaros bravios, caranguejos, lagosta, pera silvestre, ou outro fruto, bolos, vagens de alfarrobeira. Muitas destas são meras suposições, mas a que defende alfarrobeira sustenta-se numa evidência linguística e antropológica.

A alfarrobeira é extensamente cultivada em terras litorâneas do Mar Vermelho e é comum na Palestina, ao norte de Hebrom.

As bolotas com as quais o “Filho Pródigo” alimentava os porcos eram as alfarrobas, conforme Lucas 15:16.

Há algumas evidências que favorecem a ideia de que os gafanhotos usados por João eram vegetais. É bom ainda saber de evidências seguras indicando que o inseto “gafanhoto” é muito pobre como alimento, portanto incapaz de sustentar uma vida humana.

Entre os primeiros a contestarem a ideia de que a dieta de João Batista incluía gafanhotos (insetos) estiveram os ebionitas, um grupo de judeus cristãos da Síria, que, como os essênios, eram um tanto ascéticos e advogavam uma dieta vegetariana. Creem alguns estudiosos que os ebionitas substituíram em seus manuscritos acrides (gafanhotos) por ecrides (bolos). Esta substituição teria sido feita em harmonia com seus princípios dietéticos.

Em todos os manuscritos bíblicos antigos se encontra acrides.

Os pais da Igreja de origem grega, que tinham melhor conhecimento do uso do grego bíblico, não concordavam que acris em Mateus e Marcos indicasse o inseto.

Muitos consideravam os acrides dos Evangelhos equivalentes a akrodua (frutos ou pontas dos ramos de árvores ou ervas).

Em um sermão do ano 400 a.D., atribuído erroneamente a Crisóstomo, há a afirmação que João comia frutos da alfarrobeira – acridas botanôn. A expressão”acridas botanôn” é traduzida para o latim como “herbarum summitates“, significando as pontas ou brotos das plantas.

Os escritores gregos e seus tradutores latinos entenderam que o termo “gafanhoto”, usado como alimento por João Batista, se referia a um regime vegetariano.

Existe também a palavra autorizada do Espírito de Profecia explicando a dieta de João Batista:

“A simplicidade de sua vestimenta, uma peça de vestuário tecida de pelos de camelo, era uma reprovação direta à extravagância e pompa dos sacerdotes judaicos, e do povo em geral. Seu regime, puramente vegetariano, composto de gafanhotos e mel silvestre, era uma censura à condescendência com o apetite e glutonaria que prevalecia por toda aparte” (Conselhos Sobre Saúde, pág. 72).

O Dicionário da Bíblia, de John D. Davis (1854-1926), na página 25, ao comentar a palavra “alfarrobas”, assim se expressa:

“Espécie de alimento destinado aos porcos que o filho pródigo desejava comer, quando se achava em terra estranha, abandonado pelos amigos de outros tempos – Lucas 15:15. A bainha das alfarrobas (ceratónia siliqua) também é chamada de bainha de gafanhoto e de pão de João. É árvore formosa e sempre verde, de nove a dez metros de altura, sem espinhos e com as folhas semelhantes às do freixo. Produz bainhas em grande abundância que, às vezes, atingem a trinta centímetros de comprimento. Depois de maduras servem para sustento do gado e dos porcos, e em tempos de grande fome servem para alimento dos pobres. Da polpa das vagens ou bainhas faz-se um xarope muito apreciado”.

Conclusão

Diante das ideias expostas até aqui, é fácil chegar a uma conclusão inelutável: embora os gafanhotos fossem alimento permitido pela lei levítica, que este inseto era e continua sendo parte da dieta do Oriente Médio, à semelhança do uso dos “içás” em certas regiões brasileiras, e ainda que as pessoas pobres o comiam e comem em tempos de escassez de alimentos, cremos que os gafanhotos que alimentavam João Batista eram vegetais e não os insetos.

Livro: Leia e Compreenda Melhor a Bíblia, de Pedro Apolinário.