O cartum de Caulos poderia, como recurso simbólico, ilustrar um texto que abordasse o tema

1º SIMULADO - 2ª ETAPA VESTIBULAR / ENEM 9º ANO ESPECIALIZADO E CURSO DO ENSINO FUNDAMENTAL 13/05/2014 L. PORTUGUESA L. PORTUGUESA HISTÓRIA MATEMÁTICA GEOGRAFIA 1ª PARTE - LÍNGUA PORTUGUESA 1) Julgue os itens: falso(f) ou verdadeiro (V). O cartum de Caulos poderia, como recurso simbólico, ilustrar um texto que abordasse o tema: ( ) da inquietude inerente à condição de se pertencer ao gênero humano. ( ) da heterogeneidade ideológica que tem marcado o progresso das civilizações. ( ) da natural tendência do homem para buscar a verdade. ( ) da conveniência de se ter na vida orientação e rumo previsível. ( ) da vocação humana para a satisfação narcisista e a plena realização psicológica. a) V - F - V - V - V d) F - F - F - V - V b) V - F - V - V - F c) F - F - V - V - V e) V - F - V - F - V 2) Todas as alternativas a seguir trazem considerações adequadas sobre o cartum, EXCETO: "Folha de S.Paulo", 26 de julho de 2003. a) O cartum apresenta crítica à posição elitista do segmento representado. b) A segunda fala indica falta de adesão do grupo aos interesses em jogo. c) É mostrada a alienação do grupo representado. d) As informações trazidas no segundo balão levam ao redimensionamento pelo leitor do que se mostra no primeiro balão. e) O humor se estabelece pelo inesperado do que é exposto na 2º balão. 3) O texto pertence ao gênero: a) charge. d) desenho animado. b) cartum. c) história em quadrinhos. e) tira.

.2. TEXTO I A PRESIDENTE DILMA OU A PRESIDENTA DILMA? Laércio Lutibergue Essa é a pergunta que mais temos recebido nos últimos dias por e-mail, pelas redes sociais (Twitter e Facebook) e mesmo pessoalmente. Há uma explicação para isso(i): a eleição da primeira mulher à Presidência da República, Dilma Rousseff. Já falamos deste assunto aqui(ii), mas diante do acontecimento do domingo 31 de outubro e da avalanche de perguntas somos obrigados a retomá-lo. Gramaticalmente as duas formas estão corretas. Ou seja, pode ser a presidente Dilma e a presidenta Dilma. Neste momento, com base nas ocorrências na imprensa, inclusive no Jornal do Commercio, sem dúvida a presidente é a mais comum. E, se olharmos para o passado da língua, é a mais lógica. Palavras que vieram do particípio presente do latim, normalmente terminadas em -ante, -ente e -inte, são invariáveis. O que identifica o gênero delas é o artigo ou outro determinante: o/a amante, o/a gerente, meu/minha presidente. A língua, contudo, nem sempre é lógica. Muitas vezes ela foge do controle e revela uma face inventiva indiferente às regras. Isso ocorreu, por exemplo, com comediante, que ganhou o feminino comedianta ; com infante, que ganhou infanta ; com parente, que ganhou parenta ; e com presidente, que ganhou presidenta. Certamente o extralinguístico atuou na formação desses femininos. A versão feminina de um nome de cargo destaca com mais força a presença da mulher na sociedade. Os mais velhos devem se lembrar do que ocorreu com a indiana Indira Gandhi. Começaram chamando-a de o primeiro-ministro Indira Gandhi ; depois, passaram para a primeiro-ministro ; e terminaram em a primeira-ministra. E hoje alguém tem dúvida de que uma mulher é primeira-ministra? A favor de presidenta existe também o aspecto legal. A Lei Federal nº 2.749/56 diz que o emprego oficial de nome designativo de cargo público deve, quanto ao gênero, se ajustar ao sexo do funcionário. Ou seja, segundo a lei, os cargos, se forem genericamente variáveis, devem assumir feição masculina ou feminina. Por tudo isso(iii), defendemos a adoção do feminino a presidenta. Apesar de neste momento a maioria, pelo que mostra a imprensa, preferir a presidente. Intuímos, porém, que ocorrerá no Brasil o mesmo(iv) que sucedeu com dois vizinhos nossos. Na Argentina, Cristina Kirchner começou sendo chamada de la presidente e hoje é la presidenta. O mesmo ocorreu com Michelle Bachelet, no Chile, que(v) terminou o mandato como la presidenta. O tempo dirá se nossa intuição estava certa. (Texto publicado na coluna "Com todas as letras", Jornal do Commercio do Recife, em 10/11/2010) 4) No que concerne ao valor semântico e à função sintática dos conectivos do texto, marque a alternativa incorreta. a) A conjunção integrante se (primeira linha do terceiro parágrafo) indica uma condição, uma hipótese para se defender o uso do termo presidenta. b) A conjunção adversativa contudo (primeira linha do quarto parágrafo) nega a visão de que a estrutura da língua é alicerçada apenas na lógica. c) A partícula explicativa ou seja (terceira linha do sexto parágrafo) introduz uma sequência sinônima ao período anterior. d) A conjunção concessiva apesar (primeira linha do sétimo parágrafo) introduz uma ideia oposta à da frase anterior, porém de menor valor argumentativo. e) A conjunção integrante se (penúltima linha do sétimo parágrafo) atribui um valor hipotético quanto ao uso do termo presidenta pela imprensa brasileira. TEXTO II FUTEBOL DE RUA Luís Fernando Veríssimo Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. (I) Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. (II) Se você é homem, brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. (III) Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim: DA BOLA A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. (...) DAS GOLEIRAS As goleiras podem ser feitas com, literalmente, o que estiver à mão. Tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola, a merendeira do seu irmão menor, e até o seu irmão menor, apesar dos seus

.3. protestos. (IV) Quando o jogo é importante, recomenda-se o uso de latas de lixo. Cheias, para aguentarem o impacto. (...) DO CAMPO O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, calçada, rua e a calçada do outro lado e nos clássicos o quarteirão inteiro. O mais comum é jogar-se só no meio da rua. DA DURAÇÃO DO JOGO (V) Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia. DO JUIZ Não tem juiz. (...) DAS SUBSTITUIÇÕES Só são permitidas substituições: a) No caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição. b) Em caso de atropelamento. DO INTERVALO PARA DESCANSO Você deve estar brincando. DA TÁTICA Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o Futebol de Verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner*. DAS PENALIDADES A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar um adversário dentro do bueiro. É considerada atitude antiesportiva e punida com tiro indireto. DA JUSTIÇA ESPORTIVA Os casos de litígio serão resolvidos no tapa. *córner = escanteio (Publicado em Para Gostar de Ler. v.7. SP: Ática, 1981) 5) Releia o texto e observe os conectivos destacados. Marque a alternativa em que as relações semânticas estabelecidas no texto estão indicadas corretamente. a) Em (I), a conjunção mas compara a pelada ao futebol de rua. b) Em (II), a conjunção se indica as condições para o conhecimento do fato. c) Em (III), o conectivo tão...que introduz a causa de a pelada ser humilde. d) Em (IV), a conjunção quando dá ideia de temporalidade. e) Em (V), a conjunção ou dá ideia de adição e alternância. TEXTO III Por que sofremos tanto por amor? (...) Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. (...) Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em VIVER NÃO DÓI que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. (...) Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade... A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. Carlos Drummond de Andrade Fonte: www.carlosdrummond.com.br 6) Como recurso de coesão textual, Carlos Drummond utiliza, reiteradamente, os conectivos: por e porque para responder à pergunta Sofremos por quê? E, com esse uso, o autor explicita coerência das ideias, gerando relações semânticas de: a) causa ou medida, conformidade. d) conformidade, modo ou substituição. b) causa ou motivo, instrumento. c) causa ou motivo, explicação. e) medida, modo ou explicação.

.4. TEXTO IV Mas quando todas as luzes da península se apagaram ao mesmo tempo, apagón lhe chamaram depois em Espanha, negrum numa aldeia portuguesa ainda inventora de palavras, quando quinhentos e oitenta e um mil quilómetros quadrados de terras se tornaram invisíveis na face do mundo, então não houve mais dúvidas, o fim de tudo chegara. Valeu a extinção total das luzes não ter durado mais do que quinze minutos, até que se completaram as conexões de emergência que punham em acção os recursos energéticos próprios, nesta altura do ano escassos, pleno verão, Agosto pleno, seca, míngua das albufeiras, escassez das centrais térmicas, as nucleares malditas, mas foi verdadeiramente o pandemónio peninsular, os diabos à solta, o medo frio, o aquelarre, um terramoto não teria sido pior em efeitos morais. Era noite, o princípio dela, quando a maioria das pessoas já recolheram a casa, estão uns sentados a olhar a televisão, nas cozinhas as mulheres preparam o jantar, um pai mais paciente ensina, incerto, o problema de aritmética, parece que a felicidade não é muita, mas logo se viu quanto afinal valia, este pavor, esta escuridão de breu, este borrão de tinta caído sobre a Ibéria, Não nos retires a luz, Senhor, faz que ela volte, e eu te prometo que até ao fim da minha vida não te farei outro pedido, isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram. (SARAMAGO, José. A jangada de pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p.35-36.) 7) Sobre o emprego de conectivos no texto, considere as afirmativas a seguir. I) No trecho [...] até que se completaram as conexões de emergência [...], a expressão em destaque expressa noção temporal e pode ser substituída por quando. II) No trecho [...] isto diziam os pecadores arrependidos, que sempre exageram, o pronome relativo que inicia oração que acrescenta uma característica ao termo antecedente. III) Em [...] e eu te prometo que até o fim da minha vida [...] o conectivo e equivale a mas, iniciando uma oração coordenada adversativa. IV) O uso do conectivo mas em [...] parece que a felicidade não é muita, mas logo se viu quanto afinal valia expressa oposição, portanto introduz uma oração coordenada adversativa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e III são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas II e III são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. TEXTO V O BIT NA GALÁXIA DE GUTENBERG Neste século, a escrita divide terreno com diversos meios de comunicação. Essa questão nos faz pensar na necessidade da imbricação, na coexistência e interpretação recíproca dos diversos circuitos de produção e difusão do saber.... É necessário relativizar nossa postura frente às modernas tecnologias, principalmente à informática. Ela é um campo novidativo, sem dúvida, mas suas bases estão nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradição oral e na capacidade natural de simular mentalmente os acontecimentos do mundo e antecipar as consequências de nossos atos. A impressão é a matriz que deflagrou todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo, assim, o parentesco que há entre o computador e os outros meios de comunicação, principalmente a escrita, uma visão da informática como um desdobramento daquilo que a produção literária impressa e, anteriormente, a tradição oral já traziam consigo. NEITZEL. L. C. Disponível em: www.geocities.com. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado). 8) Ao tecer considerações sobre as tecnologias da contemporaneidade e os meios de comunicação do passado, esse texto concebe que a escrita contribui para uma evolução das novas tecnologias por a) se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais de comunicação e informação. b) cumprir função essencial na contemporaneidade por meio das impressões em papel. c) realizar transição relevante da tradição oral para o progresso das sociedades humanas. d) oferecer melhoria sistemática do padrão de vida e do desenvolvimento social humano. e) fornecer base essencial para o progresso das tecnologias de comunicação e informação.

.5. TEXTO VI O PENSADOR DE RODIN Apoiado na mão rugosa o queixo fino, O Pensador reflete que é carne sem defesa: Carne da cova, nua em face do destino, Carne que odeia a morte e tremeu de beleza. E tremeu de amor, toda a primavera ardente, E hoje, no outono, afoga-se em verdade e tristeza. O havermos de morrer passa-lhe pela mente Quando no bronze cai noturna escureza. E na angústia seus músculos se fendem sofredores. Sua carne sulcada enche-se de terrores, Fende-se, como a folha de outono, ao Senhor forte Que o reclama nos bronzes. Não há árvore torcida Pelo sol na planície, nem leão de anca ferida, Crispados como este homem que medita na morte. BANDEIRA, Manuel. O pensador de Rodin. In: Estrela da vida inteira. 20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 408. 9) No poema, Manuel Bandeira faz referência à escultura O pensador, realizada por Auguste Rodin, em 1889. Em relação à referida escultura, o poeta sugere uma interpretação sob o viés do contraponto entre a) a idealização da existência e o racionalismo da morte. b) a subjetividade da escultura e a objetividade da vida. c) o racionalismo do pensar e a angústia da reflexão. d) o romantismo do ser humano e a exaltação da natureza. e) a aridez da vida e a subjetividade do amor. TEXTO VII Texto para as questões 10 a 13 IMPÁVIDA CLAVA FORTE Roberto Pompeu de Toledo 7 Quem não conhecia a cantora Vanusa, ou não se lembrava dela, agora já a conhece e tem motivos para dela não mais se esquecer. Ela fez seu triunfal ingresso, ou retorno, à fama com uma interpretação do Hino Nacional que circula amplamente na internet. Para os poucos que ainda não viram o vídeo, feito durante uma cerimônia na Assembleia Legislativa paulista, a cantora, cuja voz arrastada, de tonalidades sonambúlicas, já fazia suspeitar de algo errado desde o início, a certa altura se atrapalha de vez e faz a melodia descasar-se sem remédio da letra, e a letra por sua vez livrar-se da sequência em que foi composta, a terra mais garrida estranhando-se com o sol do Novo Mundo, o gigante pela própria natureza irrompendo em lugar que nunca antes frequentara. 2 O braço forte ganhou reforços, e virou braços fortes. O berço esplêndido transmudou-se em verso esplêndido. 4 E, na mais estonteante estocada na estabilidade das estrofes, entoou: És belo és forte és risonho límpido se em teu formoso risonho e límpido a imagem do Cruzeiro assim mesmo, não só deslocando ou pulando palavras, como terminando abruptamente na palavra Cruzeiro, desprovida do socorro do resplandece. A performance de Vanusa passa de computador a computador para fazer rir. Este artigo tem por objetivo defendê-la. Que atire a primeira pedra quem nunca confundiu os versos de ida ( Ouviram do Ipiranga etc.) com os da volta ( Deitado eternamente em berço esplêndido ). Que só continue a ridicularizar a cantora quem nunca removeu os raios fúlgidos para o lugar do raio vívido, ou vice-versa. 5 Vanusa disse que estava sob efeito de remédios, daí seus atropelos. Não há dúvida, pelo andar hesitante de seu desempenho, e pelo tom resmungado da voz, de que estava fora de controle. É pena. 8 Fosse deliberada, e interpretada com arte, sua versão do hino teria dois altos destinos. 9 Primeiro, iria se revestir do caráter de uma variação, interessante por ser uma espécie de comentário à composição tal qual a conhecemos. 10 Não seria uma variante tão bela como a Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro, de Gottschalk, mas teria seus encantos. Segundo, assumiria a feição de uma leitura crítica do hino. 3 Serviria para mostrar, com a insistente troca de palavras e de versos, como a letra é difícil, e extrairia um efeito cômico deliberadamente cômico das confusões que pode causar na mente de quem a entoa. O inglês Lewis Carroll (1832-1898), autor de Alice no País das Maravilhas, criador do Chapeleiro Maluco e da festa de desaniversário, levou seu gosto pelo absurdo para a criação de um poema feito de palavras inventadas que

.6. se alternam com outras existentes, e cuja bonita sonoridade contrasta com o enigma de um significado impossível de ser alcançado. O poema chama-se Jabberwocky, e jabberwocky, em inglês, passou a significar um texto brincalhão, composto em linguagem inventada, mas parecendo real, sonora e sem sentido. Uma tradução do Jabberwocky para o português, do poeta Augusto de Campos, começa assim: Era briluz. As lesmolisas touvas / Roldavam e relviam nos gramilvos. / Estavam mimsicais as pintalouvas / E os momirratos davam grilvos. 1 Não. Não é que o Hino Nacional seja exatamente um jabberwocky. Não há nele palavras inventadas. Mas a combinação dos raios fúlgidos com o penhor dessa igualdade, do impávido colosso com o florão da América e do lábaro estrelado com a clava forte tem tudo para produzir um efeito jabberwocky para a multidão de brasileiros com ouvidos destreinados para os preciosismos parnasianos. A presença de palavras familiares no meio de outras estranhas, como no jabberwocky, confere a certeza de que caminhamos num terreno conhecido no nosso caso, a língua portuguesa; no do jabberwocky original, a língua inglesa. Ao mesmo tempo, o inalcançável significado das palavras nos transfere para um universo em que a realidade se perde numa nebulosa onírica. Já houve, e ainda deve haver, movimentos para mudar a letra do Hino Nacional. Não, por favor, não seria uma pena. Seu caráter jabberwocky lhe cai bem. 6 Se à sonoridade das palavras se contrapõe um misterioso significado, tanto melhor: o hino fica instigante como encantamento de fada, e impõe respeito como reza em latim. 11 Vanusa devia aproveitar a experiência e a reconquistada fama para aprimorar uma versão cara limpa, sem voz arrastada nem tons sonambúlicos, de sua interpretação. Ela explicita como nenhuma outra o charme jabberwocky da letra de Osório Duque Estrada. VEJA, 23 de setembro de 2009, p. 150. 10) Sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar: a) O efeito jabberwocky é típico dos brasileiros, que possuem ouvidos destreinados para os preciosismos parnasianos. b) A letra do Hino Nacional é difícil, não tem nada a ver com o povo brasileiro, brincalhão e simples, por isso deve ser alterada. c) O título resume muito bem o caráter jabberwocky do Hino Nacional, pois Impávida clava forte significa, literalmente, altiva marcha forte. d) A troca de palavras na interpretação do Hino Nacional, tal qual a cantora Vanusa o fez, foi intencionalmente irônica, a fim de evidenciar o quanto o Brasil está longe de ser o florão da América em termos de educação e de conhecimento da língua portuguesa. e) A letra do Hino Nacional não deve ser alterada para que se torne mais fácil de ser entendida e cantada, pois o fato de haver equívoco e troca de palavras, ao ser cantada, imprimem-lhe um caráter instigante como encantamento de fada, e lhe impõem respeito como reza em latim. 11) A respeito do trecho Não. Não é que o Hino Nacional seja exatamente um jabberwocky. Não há nele palavras inventadas. Mas a combinação dos raios fúlgidos com o penhor dessa igualdade, do impávido colosso com o florão da América e do lábaro estrelado com a clava forte tem tudo para produzir um efeito jabberwocky... (ref. 1), é correto afirmar que a combinação dos termos em raios fúlgidos com penhor dessa igualdade, em impávido colosso com o florão da América e em lábaro estrelado com clava forte produz um efeito jabberwocky devido ao(à) a) alteração que esses termos sofrem ao serem cantados, como, por exemplo, a substituição de penhor dessa igualdade por senhor dessa igualdade. b) estranheza de sentido existente entre raios fúlgidos e penhor dessa igualdade, entre impávido colosso e florão da América e entre lábaro estrelado e clava forte. c) conotação presente em raios fúlgidos, impávido colosso e lábaro estrelado, misturada à denotação de penhor dessa igualdade, florão da América e clava forte. d) mistura de singular e plural em raios fúlgidos com penhor dessa igualdade, semelhante ao que o autor observou no trecho cantado por Vanusa: O braço forte ganhou reforços, e virou braços fortes. (ref. 2). e) fato de o povo brasileiro não ter interesse pelo preciosismo parnasiano. 12) No trecho Serviria para mostrar, com a insistente troca de palavras e de versos, como a letra é difícil, e extrairia um efeito cômico deliberadamente cômico das confusões que pode causar na mente de quem a entoa (ref. 3) o autor, ao destacar a expressão deliberadamente cômico, entre travessões, intenciona a) evidenciar sua (do autor) atitude de desaprovação em relação à confusão que algumas pessoas fazem ao entoar o Hino Nacional. b) deixar claro que a insistente troca de palavras e de versos, na entoação do Hino Nacional por Vanusa, não foi cômica, uma vez que não foi uma ação deliberada. c) marcar bem o posicionamento de que a comicidade, na insistente troca de palavras e de versos na entoação do Hino Nacional por Vanusa, foi, lamentavelmente, involuntária. d) criticar o preciosismo parnasiano da letra do Hino Nacional, pois tal preciosismo chega a sacrificar o conteúdo para satisfazer a métrica. e) alertar para o fato de que o caráter jabberwocky que tomou o Hino Nacional, na entoação de Vanusa, resulta obrigatoriamente em avaliação negativa do povo brasileiro.

.7. 13) O enunciado em que se apresenta uma relação de condicionalidade entre as ideias expressas é a) Quem não conhecia a cantora Vanusa, ou não se lembrava dela, agora já a conhece e tem motivos para dela não mais esquecer. (ref. 7) b) Fosse deliberada, e interpretada com arte, sua versão do hino teria dois altos destinos. (ref. 8) c) Primeiro, iria se revestir do caráter de uma variação, interessante por ser uma espécie de comentário à composição tal qual a conhecemos. (ref. 9) d) Não seria uma variante tão bela como a Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro, de Gottschalk, mas teria seus encantos. (ref. 10) e) Vanusa devia aproveitar a experiência e a reconquistada fama para aprimorar uma versão cara limpa, sem voz arrastada nem tons sonambúlicos, de sua interpretação. (ref. 11) 14) Considere as afirmações sobre a tirinha. I) Parte do humor presente na tirinha decorre da inversão dos papéis sociais, pois o pai é que deveria estar ajudando o filho com as tarefas escolares. II) A artista se utilizou da figura de linguagem antítese, pois as personagens são seres não humanos aos quais ela atribuiu reações próprias de humanos. III) Obedecendo às regras da língua culta, o filho deveria dizer:... ou você precisa ainda que eu o ajude a fazer minha lição de casa? É correto o que se afirma em a) I, apenas. d) II e III, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. e) I, II e III. TEXTO VIII [Sem-Pernas] queria alegria, uma mão que o acarinhasse, alguém que com muito amor o fizesse esquecer o defeito físico e os muitos anos (talvez tivessem sido apenas meses ou semanas, mas para ele seriam sempre longos anos) que vivera sozinho nas ruas da cidade, hostilizado pelos homens que passavam, empurrado pelos guardas, surrado pelos moleques maiores. Nunca tivera família. Vivera na casa de um padeiro a quem chamava meu padrinho e que o surrava. Fugiu logo que pôde compreender que a fuga o libertaria. Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um carinho, u a mão que passe sobre os seus olhos e faça com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia, quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como um animal perseguido por outros mais fortes. A perna coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha zunia nas suas costas quando o cansaço o fazia parar. A princípio chorou muito, depois, não sabe como, as lágrimas secaram. Certa hora não resistiu mais, abateu-se no chão. Sangrava. Ainda hoje ouve como os soldados riam e como riu aquele homem de colete cinzento que fumava um charuto. (Jorge Amado. Capitães da areia.) 15) O emprego da figura de linguagem conhecida como prosopopeia (ou personificação ) põe mais em evidência a principal razão pela qual Sem-Pernas é estigmatizado. O trecho que contém essa figura é a) A perna coxa se recusava a ajudá-lo. b) Em cada canto estava um com uma borracha comprida. c) (...) depois, não sabe como, as lágrimas secaram. d) E a borracha zunia nas suas costas (...) e) Mas de dentro dele nunca desapareceu a dor daquela hora.

.8. TEXTO IX Nada sei, afinal, da tua aparência no tempo, a não ser aquilo que me contavam em casa, desde menino: que eras ruivo como eu, que vieste em vinte e quatro, com os primeiros colonos, abandonaste logo a tua pobre lavoura encravada nos matos de Sapucaia, para alistar-te entre os Farroupilhas. Pudesse eu, armado de vidência, acompanhar-te o passo, Maria Klinger; ver que venceste as veredas e picadas; tomaste o caminho que ia dar nos arredores da cidade; paraste, cansada, à sombra das árvores, pediste, na tua língua de trapos, um pouco de água para a tua sede (...) 16) Assinale o único item que Não apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta: a) (...) a não ser o que me contavam em casa (...) b) (...) que eras ruivo como eu. c) (...) abandonaste logo a tua pobre lavoura (...) d) (...) que venceste as veredas e picadas (...) e) (...) ou pediste (...) um pouco de água para a tua sede 17) [...]como tomaste o caminho que ia dar nos arredores da cidade[...] Leia as afirmativas sobre o trecho acima: I) A palavra que é uma conjunção subordinativa integrante.. II).a oração em destaque depende sintaticamente da anterior. III) O pronome relativo presente no período exerce função sintática de sujeito. Pela análise das afirmativas acima conclui-se que somente estão corretas: a) I e II d) Somente a II e a III. b) I apenas. c) Apenas a III e) apenas a II TEXTO X Vamos até a Matriz de Antônio Dias onde repousa, pó sem esperança, pó sem lembrança, o Aleijadinho. Vamos subindo em procissão a lenta ladeira. Padres e anjos, santos e bispos nos acompanham e tornam mais rica, tornam mais grave a romaria de assombração. Mas já não há fantasmas no dia claro, tudo é tão simples, tudo tão nu, as cores e cheiros do presente são tão fortes e tão urgentes que nem se percebem catingas e rouges, boduns e ouros do século 18. (O voo sobre as igrejas, Carlos Drumond de Andrade) 18) O que do verso 10 apresenta o valor semântico de: a) explicação; d) consequência; b) condição; c) conformidade; e) lugar. 19) Marque a alternativa Incorreta: a) O texto II não está escrito em prosa. b) Os dois primeiros versos constituem um período composto por subordinação c) Não há termo da linguagem informal no terceiro verso d) Há um conector linguístico no terceiro verso. e) Em e tornam mais rica, tornam mais grave a romaria de assombração há duas orações. 20) Marque a opção em que uma oração subordinada destoa das demais: a) Nunca souberam como ele morreu. b) É proibido falar ao motorista. c) Diz-se que amor com amor se paga. d) Nunca se sabe quando ele fala sério. e) Importa apenas que os dois se respeitem.

.9. TEXTO XI Leia o texto abaixo e responda às questões de 21 a 23. Cresce a consciência de que a natureza funciona, não só como despensa ou almoxarifado, mas como quarto de despejo, lata de lixo e esgoto, onde são jogados os detritos, dejetos e rejeitos, tanto os da produção como os do consumo. Os refugos vêm numa escala que, já agora, é incompatível com a capacidade da natureza para absorver, reciclar e transformar esse lixo. E assim tais efluentes agridem e comprometem os recursos ecológicos, inabilitando-os quer para os usos econômicos, quer para os ecumênicos. (A. Dias Mendes Dos ecossistemas à ecopoesia) 21) Assinale o incorreto em relação aos elementos do texto XI. a) Em inabilitando-os o pronome oblíquo retoma os recursos ecológicos. b) E tanto os e em como os os pronomes demonstrativos referem-se a detritos, dejetos e rejeitos. c) No 1º período onde é pronome relativo. d) Refugos, detritos, dejetos e rejeitos estão, no texto, no mesmo campo semântico de lixo. e) Incompatível é um adjetivo que significa, no texto, não compactável 22) Observando o primeiro período do texto XI, só podemos afirmar que: a) há quatro orações b) o período é composto por coordenação. c) apresenta um conector linguístico com valor semântico de contraste,oposição. d) O pronome relativo onde foi empregado incorretamente. incorretamente. e) A segunda oração é subordinada substantiva objetiva indireta. 23) Leia a seguinte frase : É necessário reciclar o lixo Todas as afirmativas estão corretas sobre a frase acima, exceto; a) A forma verbal que inicia o período é considerada abundante b) Há um período composto por subordinação. c) A segunda oração é reduzida de infinitivo d) reciclar o lixo é sujeito da primeira oração. e) A oração subordinada tem valor de substantivo. TEXTO XII 24) Leia as afirmativa: I) A conjunção Ou do ponto de vista sintático estabelece a coesão entre duas orações coordenadas com valor de adição, que traduzem a preocupação da personagem em continuar tomando a sopa da mãe que, pelo contexto, é péssima. II) A conjunção Ou do ponto de vista sintático estabelece a coerência entre duas orações subordinadas, possibilitando uma leitura da crítica que a personagem faz da arte culinária da mãe. III) A conjunção explicativa Ou esclarece o motivo pelo qual a menina escreve hipocrisias à mãe IV) A conjunção com valor semântico de escolha Ou liga duas orações coordenadas, que estabelecem a fonte do humor da tirinha, revelada pela escolha que a mãe da personagem terá de fazer. a) I, II, III são verdadeiras. d) II é verdadeira. b) II e IV são verdadeiras. c) IV é verdadeira. e) somente a I é verdadeira

.10. Leia este poema, de Carlos Queiroz Telles: Às vezes Eu sinto que ela quer Outras vezes Eu acho que não Ah, como grita O meu peito... Cala a boca, Coração! Ela não pode Desconfiar Que este vai ser O meu primeiro... DÚVIDAS Sufoco de vergonha E de falta de jeito. E agora, meu Deus? O que é que eu faço Com as mãos Às vezes Eu sinto que ela quer. Outras vezes Eu acho que não. Beijo ou não beijo... eis a questão. O poema acima apresenta algumas orações subordinadas, todas do mesmo tipo. Observe: eu sinto que ela quer. eu acho que não. 25) Como, então, se classificam as orações subordinadas destacadas? a) substantivas objetivas diretas d) substantivas completivas nominais b) substantivas objetivas indiretas c) substantivas reduzidas e) substantivas predicativas TEXTO XIII 26) Chico Bento é o personagem que Maurício de Souza escolheu, inicialmente, para representar o povo do interior, das pequenas cidades, de linguagem e hábitos que se diferenciam, sobretudo, do que se vê nas grandes metrópoles. É, sem dúvida, uma representatividade que merece destaque, que merece respeito por ser também uma composição da cultura, da identidade brasileira. Pode-se dizer que a representatividade desse personagem foi respeitada na história acima? a) Sim, porque a professora reconheceu a peculiaridade da linguagem do interior e, além disso, procurou ampliar as possibilidades do aluno, mostrando-lhe que há outras formas de expressão. b) Não, pois a professora foi de encontro ao princípio básico da representatividade de um cidadão inserido em seu país: a identidade cultural expressa por sua linguagem. c) Sim, uma vez que a professora entendeu as dificuldades do aluno, simplório e em fase inicial de letramento padrão, procurando mostrar a ele que somente a linguagem formal poderia proporcionar ascensão social. d) Não, pois o personagem do interior não demonstrou habilidades linguísticas. e) Não, já que a professora foi ao encontro dos conhecimentos básicos da variedade linguística regional. 27) Marque a alternativa Incorreta com relação ao texto XIII: a) o texto é considerado verbal e não verba b) No segundo quadrinho não há período composto. c) Há termo da linguagem informal no terceiro quadrinho d) Há um pronome relativo no primeiro quadrinho. e) No último quadrinho da tira existe apenas uma oração.

.11. TEXTO XIV Quando uma nuvem nômade destila gotas, roçando a crista azul da serra, umas brincam na relva, outras tranquilas, serenamente entranham-se na terra. E a gente fala da gotinha que erra de folha em folha e, trêmula, cintila, mas nem se lembra da que o solo encerra, de que ficou no coração da argila! Quanta gente, que zomba do desgosto mudo, da angústia que não molha o rosto e que não tomba, em gotas, pelo chão havia de chorar, se adivinhasse que há lágrimas que correm pela face e outras que rolam pelo coração! (Guilherme de Almeida) 28) Entre as alternativas abaixo, a única correta é: a) não há conjunção com valor semântico de tempo no poema. b) há no quinto verso pronome relativo com função sintática de sujeito. c) No último verso não existe pronome relativo d) na oração que há lágrimas, o que é conjunção integrante; e) A forma verbal molha é abundante. 29) Observe o seguinte verso: que há lágrimas que correm pela face O termo em destaque no verso exerce função sintática de : a) Objeto direto d) Objeto indireto b) Complemento nominal c) Sujeito e) Adjunto adverbial Leia o texto abaixo de Dante: 30) Sobre o primeiro período existente na fala da personagem do texto, afirma-se: a) É formado por três orações. b) É formado por cinco orações. c) Todas as orações possuem a mesma classificação. d) A última oração classifica-se como Coordenada sindética aditiva. e) A última oração é considerada Absoluta 2ª PARTE - MATEMÁTICA 31) Em um posto de saúde foram atendidas, em determinado dia, 160 pessoas com a mesma doença, apresentando, pelo menos, os sintomas diarreia, febre ou dor no corpo, isoladamente ou não. A partir dos dados registrados nas fichas de atendimento dessas pessoas, foi elaborada a tabela abaixo. SINTOMAS FREQUÊNCIA Diarréia 62 Febre 62 Dor no corpo 72 Diarréia e febre 14 Diarréia e dor no corpo 08 Febre e dor no corpo 20 Diarréia, febre e dor no corpo X Na tabela, X corresponde ao número de pessoas que apresentaram, ao mesmo tempo, os três sintomas. Pode-se concluir que X é igual a: a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 15

.12. 32) Três candidatos, A, B e C, concorrem a um mesmo cargo público de uma determinada comunidade. A tabela abaixo resume o resultado de um levantamento sobre a intenção de voto dos eleitores dessa comunidade....um ÚNICO CANDIDATO Nº DE ELEITORES QUE VOTARIAM EM......DOIS CANDIDATOS A B C A-B B-C A-C...QUALQUER UM DOS CANDIDATOS...NENHUM DOS CANDIDATOS 600 1.000 1.400 100 300 200 100 1.300 Pode-se concluir, pelos dados da tabela, que a percentagem aproximada, de eleitores consultados que não votariam no candidato B é: a) 66,0% b) 73,7% c) 94,5% d) 97,2% e) 98,3% 33) Das expressões abaixo, qual pode representar uma divisão? a) 133 = 12 10 + 13 b) 142 = 13 10 + 12 c) 170 = 13 12 + 14 d) 180 = 8 20 + 20 e) 200 = 18 10 + 20 34) Somando p unidades ao multiplicador e 2 unidades ao multiplicando da operação 180 90, o produto aumenta em 726 unidades. Qual o valor de p? a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1 35) O número N = 2 p + 1 7 p + 1 tem 20 divisores pares, logo podemos afirmar que o número p é: a) Primo b) Múltiplo de 6 c) Divisor de 8 d) Múltiplo de 9 e) Divisor de 5 36) Professor Maurício coleciona filmes educativos de Biologia. Atualmente sua coleção supera 200 filmes, mas ainda não chegou aos 300. Separando os filmes de 8 em 8 sobram 5, separando-os de 5 em 5 sobram 2. A soma dos algarismos da quantidade de filmes é: a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16 37) Os 45 gerentes de uma empresa foram separados em dois grupos em relação à forma de declaração do imposto de renda pessoa física: modelo simples ou completo. Das 20 gerentes da empresa 8 optam pelo modelo simples, que é utilizado por 14 gerentes. O número de gerentes (sexo masculino) é: a) Divisor de 38 b) Múltiplo de 3 c) Divisor de 6 d) Múltiplo de 5 e) Divisor de 18 38) O número N = 243X2 é múltiplo de 4. Sabendo que X representa um algarismo, determine a soma de seus possíveis valores. a) 10 b) 16 c) 20 d) 25 e) 30

.13. 39) No ato da contratação de um funcionário a empresa XYZ fornece um crachá com seu código de matrícula. O código é composto cinco dígitos: A 1 A 2 A 3 A 4 D. O dígito D é um dígito verificador calculado da seguinte forma: S = 7 A 1 + 5 A 2 + 3 A 3 + A 4 R = resto da divisão de S por 11 Se R = 10, D = 0 Se R 10, D = resto da divisão de S por 11 Determine o dígito verificador do número de matrícula 4889-D a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 40) Para melhor atender seus clientes e evitar desperdícios de alimentos, um restaurante self service realizou, entre seus clientes, uma pesquisa em relação ao consumo de carnes de origens bovina, suína ou aves, obtendo os resultados abaixo. Bovina 510 Suína 300 Ave 440 Bovina e ave 320 Bovina e suína 210 Ave e suína 150 Bovina, ave e suína 80 Sabendo que 120 clientes comem somente peixe ou são vegetarianos, quantos clientes foram entrevistados? a) 650 b) 770 c) 1250 d) 2010 e) 2130 41) Em um quente dia de verão, 64 crianças comeram, cada uma, um sorvete pela manhã e outro à tarde. Os sorvetes eram de 4 sabores: abacaxi, banana, chocolate e doce de leite. A tabela abaixo mostra quantas crianças consumiram um destes sabores pela manhã e outro à tarde; por exemplo, o número 7 na tabela indica que 7 crianças tomaram sorvetes de banana pela manhã e de chocolate à tarde. ABACAXI BANANA CHOCOLATE DOCE DE LEITE ABACAXI 1 8 0 3 BANANA 6 2 7 5 CHOCOLATE 3 3 0 5 DOCE DE LEITE 2 9 9 1 Quantas crianças tomaram sorvetes de sabores diferentes neste dia? a) 58 b) 59 c) 60 d) 61 e) 62

.14. 42) Camila e Lara têm, cada uma, um tabuleiro 4x4. Começando com ambos tabuleiros em branco, elas fazem uma brincadeira com o desdobramento seguinte. Camila, escondida de Lara, pinta de preto algumas casas de seu tabuleiro. Ainda em seu tabuleiro, Camila escreve em casa o número de casas vizinhas que estão pintadas de preto (duas casas distintas são vizinhas se possuem um lado ou um vértice em comum) Camila copia os números escritos em seu tabuleiro de Lara. Lara deve adivinhar, a partir de números escritos em seu tabuleiro, quantas são as casas pretas do tabuleiro de Camila. Por exemplo, se Camila pintar seu tabuleiro como o da figura à esquerda, então ela coloca os números no tabuleiro de Lara como na figura à direita. 1 1 3 1 2 3 2 2 1 3 1 1 1 2 0 0 Quantas foram as casa que Camila pintou se o tabuleiro de Lara tiver os números do tabuleiro a seguir? 1 2 1 1 0 2 1 2 2 3 3 1 1 0 2 1 43) Os quadrados em branco da figura devem ser preenchidos com números de tal modo que cada número, a partir da segunda linha, seja igual à soma dos dois números vizinhos da linha imediatamente superior. Por exemplo, o número da primeira casa da segunda linha é 11, porque 11 = 5 + 6. Qual é o número que aparecer no quadrado indicado com x? a) 4 b) 6 c) 9 d) 15 e) 10 44) Nos quadrados abaixo serão escritos os quatorzes dígitos de um cartão de crédito. Se a soma de quaisquer três dígitos adjacente é 20, o valor de x é: 9 x x a) 3 b) 4 c) 5 d) 7 e) 9 45) Uma professora tem 237 balas para dar a seus 31 alunos. Qual é o número mínimo de balas a mais que ela precisa conseguir para que todos os seus alunos recebam a mesma quantidade de balas, sem sobrar nenhuma? a) 11 b) 20 c) 21 d) 31 e) 41

.15. 1 1 1 1 46) Qual é o valor do produto 1 1 1 1 4 9 16... 225? a) 10 125 b) 5 9 c) 3 5 d) 8 15 1 e) 120 47) Se x + y = 8 e xy = 15, qual é o valor de x 2 + 6xy + y 2? a) 64 b) 109 c) 120 d) 124 e) 154 48) Assinale a afirmativa verdadeira: a) (a + b).(a 2 ab + b 2 ) = a 3 b 3 b) (a + b) 3 = a 3 + b 3 c) (a b).(a 2 + ab + b 2 ) = a 3 + b 3 d) (a b) 3 = a 3 b 3 e) (a + b).(a 2 + 2ab + b 2 ) (a + b) 3 = 0 49) Uma formiguinha vai caminhar de A a C, podendo passar apenas uma vez pelo B e usando somente os caminhos indicados na figura. Qual é o número de maneiras diferentes que ela pode escolher para caminhar de A até C? a) 3 b) 5 c) 7 d) 8 e) 12 50) Se AB = 3 e P + Q = 2, o valor numérico A p. B p. A Q. B Q é: a) 9 b) 8 c) 6 d) 4 e) 1 51) A figura abaixo mostra a trajetória de uma bola de bilhar. Sabe-se que, quando ela bate na lateral da mesa (retangular), forma um ângulo de chegada que sempre é igual ao ângulo de saída. A bola foi lançada da caçapa A, formando um ângulo de 45 com o lado AD. Sabendo-se que o lado AB mede 2 unidades e BC mede 3 unidades, a bola: a) Cairá na caçapa A b) Cairá na caçapa B c) Cairá na caçapa C d) Cairá na caçapa D e) Não cairá em nenhuma caçapa

.16. 52) Sabe-se que, em um triângulo, a medida de cada lado é menor que a soma dos comprimentos dos outros dois lados. Uma afirmativa equivalente a essa é: a) A menor distância entre dois pontos é igual ao comprimento do segmente de reta que os une. b) Em um triângulo retângulo, opõe-se o menor ângulo. c) Ao lado menor de um triângulo, opõe-se o menor ângulo. d) Em um triângulo isósceles, a altura relativa à base divide-a em dois segmentos de mesmo comprimento. e) O maior lado de um triângulo está sempre oposto ao maior ângulo. 53) Considere um triângulo de lado como mostra a figura a seguir. Unindo-se os pontos médios os seus lados obtemos 4 (quatro) novos triângulos. O perímetro de qualquer um destes quatro triângulos é igual a: a) 5 /2 b) c) 3 d) /2 e) 3 /2 54) Na figura, os dois triângulos são equiláteros, Qual é o valor do ângulos x? a) 30 b) 40 c) 50 d) 60 e) 70 55) Sabendo que o replemento do dobro de um ângulo é igual ao suplemento do complemento desse mesmo ângulo. Determine a quarta parte deste ângulo. a) 15 b) 22,5 c) 45 d) 60 e) 67,5 56) O triângulo ABC abaixo é isósceles de base BC. Determine x. a) 40 b) 50 c) 60 d) 65 e) 75 57) A soma de dois ângulos é igual a 100. Um deles é o dobro do complemento do outro. A razão do maior para o menor é: a) 4 b) 9 2 c) 5 d) 11 2 e) 6

.17. 58) A medida do ângulo formado pelas bissetrizes de dois ângulos adjacentes, sabendo que o primeiro vale a quinta parte de seu complemento e o segundo vale a nona parte de seu replemento é: a) 30 b) 27 c) 25 30 d) 22 30 e) 20 30 59) Na figura adiante, AB = AC, BX = BY e CZ = CY. Se o ângulo A mede 40, então o ângulo XYZ mede: a) 40 b) 50 c) 60 d) 70 e) 90 60) Um dos ângulos internos de um triângulo isósceles mede 100. Qual é a medida do ângulo agudo formado pelas bissetrizes dos outros ângulos internos? a) 20 b) 40 c) 60 d) 80 e) 140