Quem criou a ginástica de trampolim

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Designação que abrange a América Central, a América do Sul e a América do Norte. Tida, por muitos au...

A ginástica de trampolim é, dentre as ginásticas, a menos conhecida como esporte. Por outro lado, é bastante conhecida como um elemento do circo. O que pouca gente sabe é que existe até Federação Internacional. Vamos conhecê-la!

Popularmente, o trampolim acrobático é associado à cama elástica, e é bastante encontrado em áreas de lazer infantis, como shopping-centers e buffets. Inspirado na cama elástica presente na prática circense, a ginástica de trampolim é um esporte que foi criado nos Estados Unidos, no início do século XX. A ginástica de trampolim, até 1998, tinha um órgão específico para organizar a modalidade e suas comeptições: a Federação internacional de Trampolim (FIT). No entanto, a partir de 1999, o trampolim passou a ser de comando da Federação Internacional de Ginástica (FIG), que também organiza as ginásticas artística e rítmica desportiva.

Apenas há pouco tempo é que o trampolim acrobático ganhou lugar nos jogos Olímpicos: sua aparição ocorreu apenas nas olimpíadas de Sydney, em 2000. Ucrânia, Canadá, Rússia, China, Alemanha e Uzbequistão foram os países que conquistaram medalhas olímpicas dessa modalidade até o momento, englobando as categorias masculina e feminina.

Em uma competição de ginástica de trampolim, o atleta deve apresentar uma sequência composta por vinte movimentos técnicos. Os movimentos executados são saltos mortais, duplos, quádruplos e acrobacias variadas e a altura atingida durante os saltos atinge até seis metros.

O equipamento utilizado nesse esporte é o trampolim. Sua estrutura é de um suporte de tipo elástico, recoberto por uma rede com seis milímetros de espessura. A área do trampolim é de 5,05 metros de comprimento por 2,91 metros de largura e a rede fica 1,55 metros de altura. As medidas da rede são de 4,28 metros de comprimento por 2,14 metros de largura. A zona de salto, nessa rede, é bem mais restrita do que a área total dela, e apresenta as seguintes dimensões: 2,15 metros de comprimento por 1,08 metros de largura.

A seguir serão descritos alguns movimentos fundamentais da ginástica de trampolim:

- Front: mortal para frente;

- Front Full: mortal para frente com uma pirueta;

- Full: mortal para trás com uma piruta;

- Back: mortal para trás;

- Barani: mortal para frente com meia volta;

- Cody: mortal para trás partindo da posição frontal;

- Side: mortal de lado;

- Round-off: rodante;

- Handspring: salto com as mãos para trás, ou “flic”;

- Wipe-out: queda.

Esses são apenas alguns dos movimentos possíveis de o atleta executar em uma série. A avaliação da série apresentada se dá pela banca de arbitragem. São oito árbitros que se dividem em três funções: o juiz central; dois juízes observam o grau de dificuldade; e cinco juízes são responsáveis pela avaliação da execução.

No Brasil, a ginástica de trampolim pode ser praticada em clubes que se dediquem à prática da ginástica. Infelizmente, em razão do alto custo do equipamento e a locais adequados para sua instalação, essa modalidade não é trabalhada na disciplina de Educação Física escolar.

Veja mais:
Ginástica Ritmica Desportiva
Ginástica Artística

Por Paula Rondinelli Colaboradora Brasil Escola Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP

Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

O Trampolim surgiu há centenas de anos. Embora não seja possível precisar exatamente a sua origem, sabe-se que durante a Idade Média havia alguns precursores: os acrobatas de circo, que utilizavam tábuas flexíveis nas suas apresentações; e os trapezistas, que realizavam novos saltos a partir do impulso da rede de segurança. No entanto, o Trampolim como esporte foi criado apenas em 1936 por George Nissen. Em pouco tempo, foi introduzido como modalidade esportiva nos programas de educação física em escolas, universidades e treinamentos militares. Recentemente o Trampolim virou moda nas academias de ginástica de todo o mundo. Londres sediou em 1964 e 1965 as primeiras competições internacionais da modalidade. A partir dessa época, mais de 54 países já disputaram os Campeonatos Mundiais, realizados a cada dois anos. O Trampolim chegou ao Brasil em 1975, trazido pelo professor José Martins de Oliveira Filho. Os campeonatos regionais e nacionais logo se popularizaram. Em 1990, na Alemanha, o Brasil participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial. Desde então, o país vem, a cada campeonato mundial, aumentando a sua participação e conquistando destacadas posições. Em 1997, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou a inclusão do Trampolim como modalidade olímpica. Assim, o esporte participou pela primeira vez de Jogos Olímpicos em Sidney, Austrália (2000).
Essa modalidade da ginástica é dividida em 4 provas, sendo:

  • Trampolim Individual: é a categoria mais popular e a única olímpica. O aparelho no qual são executados os movimentos mede 5m x 3m x 1,15m e é conhecido pelo público em geral como “cama elástica”. O ginasta adquire altura – cerca de 5 a 6 metros – e estabilidade com saltos preliminares. Ele então inicia a execução de 20 elementos técnicos, sem interrupções, divididos em duas séries de 10 na preliminar e na final executa outra série de 10 elementos que pode ser igual a uma das séries da preliminar.
  • Trampolim Sincronizado: esta prova tem as mesmas características que o Trampolim Individual, porém é realizada com dois ginastas saltando simultaneamente em trampolins diferentes posicionados paralelamente a uma distância de 2m.
  • Duplo Mini-Trampolim: É um aparelho de proporções menores no qual o ginasta executa uma corrida antes dos elementos técnicos. Após a corrida, o ginasta faz a aproximação e salta no aparelho, executando quatro passadas com dois elementos técnicos diferentes, sendo duas passadas na preliminar e duas passadas na final. Todas as passadas devem ser diferentes.
  • Tumbling: esta prova é executada numa pista de 26m, na qual o ginasta executa quatro passadas com oito elementos acrobáticos em cada passada, sendo duas passadas na preliminar e duas passadas na final. O ginasta deve manter o ritmo durante toda a execução.
Arbitragem: São avaliados os seguintes critérios:
  • Execução técnica: são cinco árbitros, exceto para o Trampolim Sincronizado com quatro árbitros, que fazem esta avaliação, onde o ginasta parte da nota 10 e sofre deduções conforme a qualidade técnica dos movimentos. Para chegar-se à nota de execução, elimina-se a maior e menor nota e somam-se as três restantes.
  • Dificuldade dos elementos: são dois árbitros que fazem esta avaliação. Cada elemento tem seu valor de dificuldade e o valor final será de acordo com o apresentado para cada prova.
  • Sincronizado: este critério é apenas para o Trampolim Sincronizado, no qual três árbitros avaliam o sincronismo dos ginastas. Para chegar-se à nota de sincronismo, elimina-se a maior e a menor nota e multiplica-se por dois a nota restante.
A nota final do ginasta é a soma de todos os critérios.

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica
Fonte da Imagem: Wikipédia. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.

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Quem criou a ginástica de trampolim

Ginástica de Trampolim: saltos e acrobacias no ar

O que é

A ginástica de trampolim mescla esporte com acrobacias e espetáculo. Neste esporte o ginasta deve fazer saltos e acrobacias no ar, pulando em uma cama elástica (trampolim). Os saltos podem atingir cerca de seis metros de altura. Os ginastas são avaliados (ganham pontos) por jurados, de acordo com o nível de dificuldade, acrobacias e permanência no ar.

Origem e história

A ginástica de trampolim foi criada por George P. Nissen, ginasta norte-americano e professor de educação física, na metade da década de 1930. Ele criou o esporte a partir de observações de trapezistas de circo, que pulavam e faziam acrobacias na cama elástica de proteção (rede de segurança) localizada abaixo dos trapézios. Nissen construiu uma cama elástica na garagem de sua casa e começou a praticar o esporte e pensar em suas regras.

Regras básicas:

- O ginasta faz uma preparação com duas séries de dez elementos (saltos) cada.

- Na fase de preparação, o atleta tem um minuto para fazer sua apresentação com saltos e acrobacias (uma série). Se passar de um minuto, o ginasta perde pontos.

- As notas (de 0 a 10) são atribuídas por um júri, geralmente formado por cinco jurados.

- Os ginastas podem usar sapatilha específica para o esporte ou meias.

O trampolim

O trampolim é composto por uma estrutura metálica de formato retangular. Nele, uma tela de nylon esticada é fixada por molas. Ele deve ter 5,05 metros de comprimento, 2,91 metros de largura e 1,155 metros de altura.

Quem criou a ginástica de trampolim

Trampolim usado nas competições.

Ginástica de trampolim nas Olimpíadas de Tóquio

A ginástica de trampolim é bem recente no quadro de esportes olímpicos. Sua estreia ocorreu somente nos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000.

Na Olimpíada de Tóquio (realizada em 2021), a equipe chinesa foi o grande destaque. Zhu Xueying ficou com a medalha de ouro na ginástica de trampolim feminino. Já no masculino, o ginasta bielorruso Ivan Litvinôvitch foi quem conquistou a medalha de ouro.