O paciente precisa de ajuda descubra o que está acontecendo utilizando a entrevista SAMPLE

A avaliação secundária no atendimento do politraumatizado consiste em um exame físico completo (crânio-caudal) e uma história resumida sobre o paciente (história SAMPLA), após estabilidade clínica. Além do exame físico e da história, é nesse momento do atendimento que os exames complementares, tanto os laboratoriais, como a série trauma (radiografia de cervical, tórax e pelve) são solicitados.

Você também pode saber mais sobre o ABCDE do trauma, lendo nosso texto. Não deixe de ver mais informações sobre o Atendimento inicial ao politraumatizado em nosso post.

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Exame secundário – História SAMPLA

  • S: Sinais e Sintomas
  • A: Alergias
  • M: Medicamentos (drogas inotrópicas ou cronotrópicas; anticoagulantes, insulina)
  • P: Passado médico (cirurgias, doenças que podem interferir na avaliação ou na resposta)
  • L: Líquidos e alimentos ingeridos recentemente
  • A: ambientes e eventos relacionados com o trauma (detalhe do mecanismo de trauma)
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Exames complementares

  • RX de tórax
  • RX de pelve
  • E-FAST
  • Lavado peritoneal diagnóstico
  • Gasometria arterial
  • Sorotipagem e prova cruzada
  • Hemograma
  • Lactato
  • B-HCG

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Perguntas Frequentes:

1 – Como fazer uma avaliação secundária do paciente politraumatizado?

A avaliação secundária no atendimento do politraumatizado consiste em um exame físico completo (crânio-caudal) e uma história resumida sobre o paciente (história SAMPLA), após estabilidade clínica. Além do exame físico e da história, é nesse momento do atendimento que os exames complementares, tanto os laboratoriais, como a série trauma (radiografia de cervical, tórax e pelve) são solicitados.

Referências

American College of Surgeons. Suporte Avançado de vida no Trauma (ATLS). 9ª edição. Chicago, 2012.

Martins HS, Neto RA, Velasco IT. Medicina de emergências: abordagem prática. 14. ed. rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2020.

Créditos

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do paciente. III)A AVALIAÇÃO DIRIGIDA A avaliação dirigida é realizada logo após o término da avaliação inicial e é dividida em três etapas distintas, são elas: 1. Entrevista (paciente, familiares ou testemunhas); 2. Aferição dos sinais vitais; e 3. Exame físico (limitado a uma lesão ou problema ou completo da cabeça aos pés). Entrevista: Etapa da avaliação onde o socorrista conversa com o paciente buscando obter informações dele próprio, de familiares ou de testemunhas, sobre o tipo de lesão ou enfermidade existente e outros dados relevantes. Sinais Vitais: Etapa da avaliação onde o socorrista realiza a aferição da respiração, pulso, pressão arterial e temperatura do paciente. Exame físico: O exame físico poderá ser limitado a uma lesão ou realizado de forma completa (da cabeça aos pés). Nesta etapa da avaliação, o socorrista realiza uma apalpação e uma inspeção visual, de forma ordenada e sistemática, buscando localizar no paciente, indicações de lesões ou problemas médicos. Atenção! Fique sempre muito atento durante todo o processo de avaliação, pois algumas vezes a natureza da emergência pode não estar claramente definida. Por exemplo, um paciente pode vir a perder a consciência devido a uma emergência médica e sofrer uma queda, sofrendo posteriormente um trauma. Se o paciente for incapaz de responder ou estiver inconsciente, o socorrista deverá buscar as informações sobre o que aconteceu entrevistando as pessoas presentes no local da emergência. Tente conduzir seus questionamentos de forma ordenada, pois na maioria das vezes você dispõe de um tempo curto para obter essas informações. Pergunte: 1) O nome da vítima; 2) O que aconteceu?; 3) Se a vítima queixou-se de algo antes de perder a consciência; 4) Se a vítima tem alguma doença ou problema de saúde; 5) Se alguém sabe se a vítima toma algum remédio ou é alérgica. Se o paciente estiver consciente e em condições de respondê-lo, questione-o utilizando as seguintes perguntas chaves: 1) Nome e idade (se é menor, procure contatar com seus pais ou um adulto conhecido) 2) O que aconteceu? (para identificar a natureza da lesão ou doença) 3) A quanto tempo isso aconteceu? 4) Você tem algum problema de saúde? 5) Você tem tomado algum remédio? 6) Você ingeriu algum alimento ou bebida? 7) Você é alérgico a alguma coisa? Mais recentemente, os programas de treinamento em primeiros socorros estão adotando um modelo de entrevista simplificada, através de um processo denominado SAMPLE. Cada letra da palavra representa uma pergunta que deverá ser feita ao paciente, ou seja: Sinais e sintomas (O que está errado?); Alergias (Você é alérgico a algum tipo de substância ou alimento?); Medicações (Você toma algum tipo de remédio?); Passado médico (Você está realizando algum tratamento médico?); Líquidos e alimentos (Você ingeriu alguma coisa recentemente?); Eventos relacionados com o trauma ou doença (O que aconteceu?). Na avaliação dirigida permite que o socorrista realize o exame físico do segmento corporal Elaborado pelo Enf.Marcos Wesley levando em conta o que o paciente refere (o mais atingido ou de maior queixa). Certos cuidados podem ser ministrados conforme os problemas são identificados. Assim o exame físico completo da cabeça aos pés pode não ser necessário. IV) A AVALIAÇÃO FÍSICA DETALHADA Ao realizar o exame padronizado da cabeça aos pés, o socorrista deverá: 1) Verificar a região posterior e anterior do pescoço (região cervical), procurando identificar deformidades ou pontos dolorosos. Se você perceber qualquer indício de trauma, pare o exame e imobilize a cabeça e o pescoço aplicando um colar cervical de tamanho apropriado; 2) Verifique a cabeça (couro cabeludo), procurando identificar deformidades, ferimentos, contusões, edemas ou hemorragias; 3) Verifique a testa e a face do paciente procurando identificar deformidades, ferimentos, descolorações ou qualquer sinal indicativo de trauma de crânio. - Inspecione os olhos e pálpebras. - Verifique o diâmetro, a simetria e a reação a luz das pupilas. Identifique a presença de sangue no nariz e orelhas. - Examine a boca do paciente, observando sinais de obstrução das vias aéreas, presença de sangue e alterações no hálito; 4) Inspecione ombros apalpando a clavícula e a escápula do paciente, bilateralmente, procure por deformidades, ferimentos, hemorragias ou edemas; 5) Inspecione e apalpe as regiões anterior e lateral do tórax do paciente. Avalie os movimentos respiratórios, deformidades, fraturas, áreas de contusão ou edemas; 6) Inspecione e apalpe os quatro quadrantes abdominais. Procure identificar dor, presença de rigidez, contusões, ferimentos, hemorragias, eviscerações. Verifique a sensibilidade e o tônus/rigidez em cada um dos quadrantes separadamente; 7) Inspecione e apalpe as regiões anterior, lateral e posterior da pelve. Pesquise instabilidade, dor, ferimentos ou hemorragias. Procure identificar lesões na região genital e priapismo nos homens; 8) Inspecione e apalpe as extremidades inferiores (uma de cada vez). Pesquise por ferimentos, deformidades, hemorragias ou edemas. Cheque o pulso, a capacidade de movimentação, a perfusão e a sensibilidade; 9) Inspecione e apalpe as extremidades superiores (uma de cada vez). Pesquise por ferimentos, deformidades, hemorragias ou edemas. Cheque o pulso, a capacidade de movimentação, a perfusão e a sensibilidade; 10) Realize o rolamento em bloco e inspecione a região dorsal. Apalpe e pesquise visualmente as costas, coluna vertebral e as nádegas. Procure deformidades, áreas de contusão, ferimentos e hemorragias. Role o paciente sobre uma maca rígida e imobilize-o para em seguida, iniciar seu transporte. V) A AVALIAÇÃO CONTINUADA A avaliação ou assistência continuada é usualmente utilizada pelas equipes de socorro pré-hospitalar durante o transporte do paciente até a unidade hospitalar mais adequada ao seu tratamento definitivo. Após o término da avaliação física detalhada, o socorrista deverá verificar periodicamente os sinais vitais e manter uma constante observação do aspecto geral do paciente. Noções de Regulação Médica em Situações de Atenção a Múltiplas Vítimas Conceitos: DESASTRE OU CATÁSTROFE - Situação na qual os meios de atendimento de urgência disponíveis não são suficientes para fazer frente à situação de emergência, havendo necessidade de ajuda externa. ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS - São aquelas situações em que há desequilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades, porém com os recursos locais consegue-se manter um padrão mínimo de atendimento adequado. Elaborado pelo Enf.Marcos Wesley Em ambos os casos, a concepção moderna de atendimento prioriza a ação pré-hospitalar, envolvendo procedimentos na área do sinistro e durante o transporte para o tratamento definitivo. Principais Causas de Acidentes de Massa ACIDENTES NATURAIS - enchentes, terremotos, vulcões, furacões, incêndios, etc. MODERNOS MEIOS DE TRANSPORTE - acidentes rodoviários, ferroviários, aeronáuticos, etc. AGRESSIVIDADE E AGLOMERAÇÕES - shows, estádios, passeatas, etc. CIRCULAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS TÓXICOS GUERRAS E ATENTADOS TERRORISTAS ACIDENTES TECNOLÓGICOS - fábricas, indústrias, reatores nucleares, etc. Existe três ações distintas, mas complementares, e, sobretudo hierarquizadas, no local do atendimento: SALVAMENTO OU RESGATE - compreende as ações técnicas necessárias para a retirada de uma ou várias pessoas de um meio ou local que ofereça risco de vida (exemplo: salvamento de um incêndio, desmoronamento, afogamento, etc.). SOCORRO - compreende as ações bastante específicas

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