É a parte das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.
A sociologia é a parte das ciências humanas que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia. Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos(as). Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, os maiores interessados na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente são o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica, e a sociedade civil organizada (movimentos sociais por exemplo). Assim como toda ciência, a sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da sociologia transformar as malhas da rede com a qual ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais. A sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares). A sociologia surgiu como uma disciplina a partir de fins do século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social. Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio; e microprocessos como relações interpessoais. A sociologia pesquisa também as estruturas de força e de poder do Estado e de seus membros, e a forma como o poder se estrutura através de microrrelações de forças. Um dos aspectos que tem sido alvo dos estudos da sociologia, e também da antropologia, é a forma como os indivíduos constituintes da sociedade podem ser manipulados para a manutenção da ordem social e do monopólio da força física legitimada.[1] Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo. Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macrossociológicas; as qualitativas, às pesquisas microssociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos microssociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macrossociológicos.
Lista de 10 exercícios de Sociologia com gabarito sobre o tema Emile Durkheim com questões de Vestibulares. Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema aqui. Trocar de Tema Introdução ao estudo da Sociologia Cultura de Massa Cultura Popular e Erudita Racismo Científico, Darwinismo Social e Eugenia Segregação Urbana Violência Urbana Emile Durkheim Karl Marx Max Weber Ideologia Divisão Social do Trabalho Emprego e Desemprego Estratificação Social Trocar de Disciplina Matemática História Geografia e Atualidades Sociologia e Filosofia Biologia Física Química Linguagens
01. (UFT) Leia o fragmento de texto a seguir: O sociólogo francês Émile Durkheim (1858 - 1917) se preocupou em analisar fenômenos que explicitavam a força da sociedade sobre os indivíduos. Neste sentido, a organização da sociedade é crucial, segundo o autor, para a delimitação do problema a ser analisado. O suicídio geralmente é tido como algo de foro íntimo, da esfera subjetiva. Durkheim em sua obra "O Suicídio" se esforça em conceituar e caracterizar o suicídio como um fato social, portanto como algo que ganha reflexos e tem ligação com a vida social. De acordo com a perspectiva apresentada, analise as alternativas a seguir e assinale a CORRETA.
02. (UFU) Leia o excerto abaixo. “[...] O centro dos primeiros sistemas da natureza não é o indivíduo, é a sociedade. É ela que se objetiva e não mais o homem.” RODRIGUES, J. A. (Org.) Durkheim. São Paulo: Ática, 1978. p.201-202. Nesse trecho, Durkheim propõe romper com o humanismo antropocêntrico dos modernos em favor de um novo modelo de conhecimento baseado no sociocentrismo. Não mais o homem, mas a sociedade aparece como centro do conhecimento porque, para Durkheim,
03. (UECE) Leia os seguintes trechos relacionados com as proposições sociológicas de Emile Durkheim, e assinale a opção que os completa correta e respectivamente: “________¹ prevalece(m) naquelas sociedades ditas primitivas ou arcaicas, ou seja, em agrupamentos humanos do tipo tribal ou formado por clãs”. “A solidariedade social é um(a) ________²”. “Um dos elementos que compõe o fenômeno moral é o Direito. Outro elemento diz respeito a ________³”. DURKHEIM, Émile. A Ciência Social e a ação. São Paulo: Difel, 1975. Adaptados.
04. (UFU) A Sociologia surge no século XIX, momento marcado por uma intensa crise social na Europa. Émille Durkheim não deixou de ser influenciado por esse contexto. Nesse sentido, um dos seus objetivos era fazer da Sociologia uma disciplina científica capaz de criar repostas aos desafios enfrentados pela sociedade moderna. Entre os desafios, colocava-se a crescente contradição entre capital e trabalho, entendida pelo autor como um exemplo dos efeitos de um estado de anomia, caracterizado
05. (UEG) O objeto de estudo da sociologia, para Durkheim, é o fato social, que deve ser tratado como “coisa” e o sociólogo deve afastar suas prenoções e preconceitos. A construção durkheimiana do objeto de estudo da sociologia pode ser considerada
06. (UEL) A cidade desempenha papel fundamental no pensamento de Émile Durkheim, tanto por exprimir o desenvolvimento das formas de integração quanto por intensificar a divisão do trabalho social a ela ligada. Com base nos conhecimentos acerca da divisão de trabalho social nesse autor, assinale a alternativa correta.
07. (UEG) A experiência tem mostrado ser prejudicialíssima ao Estado e contrária à humanidade a remoção dos índios dos lugares onde estão acostumados a viver, para outros remotos, o que se prova com o infeliz resultado da mudança do gentio Xavante, que, habitando entre os rios Tocantins e Araguaia, e devendo formar-se-lhes povoações nas suas margens, foram removidos para uma aldeia distante pouco mais de 20 léguas de Vila Boa de Goiás, aonde quase todos morreram, e outros desertaram, perdendo, desta forma, o Estado não só a grande despesa, que se havia feito no seu descimento, mas um tão grande número de vassalos. MEMÓRIA de Francisco José Rodrigues Barata, 1806. In. PALACIN, Luiz; GARCIA, Ledonias F.; AMADO, Janaína. História de Goiás em documentos: colônia. Goiânia: Editora da UFG, 1995. p. 74. (Adaptado). Utilizando-se os pressupostos conceituais da sociologia de Durkheim, o que aconteceu com os indígenas Xavante pode ser explicado como um exemplo de
08. (UPE) O objeto de estudo de uma ciência é aquilo que ela estuda. Assim, o objeto de estudo da Sociologia é o conjunto de relacionamentos que os homens estabelecem entre si, na vida em sociedade, em um determinado momento histórico. Como os fenômenos sociais sofrem modificações ao longo do tempo, os sociólogos possuem ideias diferentes acerca do objeto de estudo. Sobre isso, qual das alternativas a seguir está CORRETA?
09. (UNICENTRO) A questão dos Direitos Civis, Políticos e Sociais é interpretado de maneira diferente por inúmeros pensadores. Muitos deles defenderam que os seres humanos nascem livres e iguais, e têm garantidos determinados direitos inalienáveis. A ideia de Cidadania, por exemplo, recebeu variadas interpretações dos chamados teóricos clássicos da Sociologia, entre eles Émile Durkheim o qual defendia que
10. (UFU) Durkheim caracteriza o suicídio ─ até então considerado objeto de estudo da epidemiologia, da psicologia e da psiquiatria ─ como fato social e, por isso, dotado das características da coercitividade, da exterioridade, da generalidade. É tomado, pois, como objeto de estudo sociológico, em virtude do fato de
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