Meu cabelo cai muito quando lavo

Você já teve a impressão de que os seus fios caem demais? Se a resposta for positiva, então saiba que nem sempre é preciso se preocupar. Até certo ponto, a queda de cabelo durante o banho é normal e faz parte do ciclo de crescimento dos fios.  Descubra quando a queda capilar é normal e aprenda a lidar com o problema com as dicas abaixo.

É normal queda de cabelo durante o banho?

Se você lavou os cabelos após o intervalo de alguns dias e percebeu uma quantidade considerável de fios no ralo do banheiro ou até mesmo na escova após pentear as madeixas, saiba que isso é normal.

É comum ter a impressão de que a queda de cabelo durante o banho é maior do que o esperado – e, nesse caso, é mesmo! Isso só acontece porque houve um acúmulo dos fios que caem de maneira natural todos os dias, apenas caindo durante o banho.

Mas, se você lava os cabelos todos os dias e percebeu um grande aumento do número de fios no ralo, o recomendado é procurar um médico para analisar as causas da queda capilar e indicar o melhor tratamento para o problema.

Queda capilar: quando é normal?

A queda capilar é normal e faz parte do ciclo de crescimento dos fios. Normalmente, uma pessoa perde de 100 a 150 fios por dia, não só na hora do banho, mas é nesse momento que grande parte dos fios se desprende.

Se você ficou alguns dias sem lavar a cabeça, então esse número poderá ser multiplicado. A queda pode ser de até 500 fios se você lava os cabelos apenas uma vez por semana. Uma quantidade grande, mas ainda assim normal!

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A frequência certa para lavar os cabelos

A frequência certa para lavar os cabelos depende do tipo de cabelo que você tem. Cabelos oleosos, por exemplo, acumulam sebo e poluição facilmente no couro cabeludo, o que pode causar caspa e seborreia.


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Por isso, o ideal é lavar cabelos oleosos em dias alternados, utilizando linhas específicas, como a linha Botanique Cabelos Oleosos:

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Se os seus fios são secos, você poderá espaçar as lavagens sem prejudicá-los. Uma vez que a lavagem em excesso pode deixá-los ainda mais ressecados.

Diferença entre quebra e queda capilar

É normal confundir queda com quebra capilar. A diferença é simples: a quebra capilar acontece quando o fio parte e cai. Ou seja, o fio não cai pela raiz. A quebra capilar acontece geralmente em “cortes químicos”, quando usamos químicas incompatíveis (alisamentos e colorações). Nesse caso, a melhor opção é investir em tratamentos de recuperação e em um calendário  como o cronograma capilar.

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A queda de cabelo excessiva, que é caracterizada pela perda de mais de 100 fios de cabelo por dia, é preocupante e pode acontecer como consequência de alterações hormonais na menopausa ou andropausa, estresse, alimentação pobre em nutrientes e vitaminas ou anemia, por exemplo.

Além disso, o cabelo caindo muito pode também acontecer no pós-parto, o que é considerado normal devido às alterações hormonais, além de também poder acontecer devido a infecção por fungo no couro cabeludo ou uso de remédios, principalmente os usados no tratamento do câncer.

Nestes casos, é recomendado consultar o dermatologista para identificar a causa e orientar o tratamento que pode ser feito com alimentação adequada, remédios, suplementos nutricionais, shampoos, ou até mesmo técnicas estéticas como carboxiterapia ou laser, ou técnicas cirúrgicas como implante ou transplante capilar.

O cabelo caindo de forma excessiva pode ser causado por:

1. Alimentação pobre em nutrientes e vitaminas

Uma alimentação pobre em nutrientes, vitaminas e minerais, como proteínas, o zinco, o ferro e as vitaminas A e C, pode ser uma causa da do cabelo cair. Isto ocorre porque esses nutrientes ajudam no crescimento e fortalecimento capilar, por isso, uma dieta pobre nestes nutrientes favorece a queda dos cabelos.

O que fazer: deve-se fazer uma dieta balanceada e nutritiva rica em proteínas, ferro, zinco e vitaminas, como carne magra, queijo, leite, frutas, legumes e vegetais frescos, de acordo com a orientação do nutricionista. Além disso, pode ser necessário o uso de suplementos alimentares que deve ser indicado pelo médico ou nutricionista. Saiba mais sobre a alimentação para cabelo caindo. 

2. Excesso de estresse e ansiedade

O excesso de estresse e ansiedade podem causar um desequilíbrio hormonal do cortisol, um hormônio relacionado ao estresse, que quando está com os níveis aumentados pode provocar a queda excessiva do cabelo, com aumento do número de fios que caem por dia. Isto ocorre devido a uma condição chamada eflúvio telógeno caracterizado pela queda generalizada do cabelo no couro cabeludo e interrupção do crescimento do fio. Conheça mais sobre o eflúvio telógeno.

Além disso, o estresse e a ansiedade podem afetar a digestão e a absorção de nutrientes no corpo, causando desequilíbrio de vitaminas e nutrientes essenciais para o crescimento e fortalecimento dos fios, fazendo com que o cabelo caia.

O que fazer: é importante identificar a causa do estresse, por exemplo, trabalho, estudos ou problema familiar, além de buscar atividades que dão prazer como encontrar com os amigos, praticar exercício físico e desenvolver algum hobby, como fotografia ou costura, por exemplo. Fazer acompanhamento com psicólogo ajuda a buscar o autoconhecimento e desenvolver o equilíbrio emocional, aliviando o estresse. Veja outras estratégias para combater o estresse. 

3. COVID-19

Algumas pessoas diagnosticadas com COVID-19 podem apresentar aumento da queda de cabelo algumas semanas após a infecção pelo SARS-CoV-2, podendo essa queda durar entre 6 a 9 meses. Alguns estudos indicam que essa queda esteja relacionada com o aumento de citocinas pró-inflamatórias devido à infecção, no entanto é mais provável que seja consequência do estresse, ansiedade e/ ou febre que podem estar presentes nesse momento.

O que fazer: na maioria dos casos, a queda de cabelo resultado da COVID-19 é solucionada entre 6 e 9 meses após a infecção, sem ser necessária a realização de tratamento. Além disso, ao mesmo tempo em que os fios caem, outros fios nascem, de forma que é comum notar fios menores no couro cabeludo.

Apesar de ser uma situação que não necessita de tratamento, é indicado que o dermatologista seja consultado para que seja feita uma avaliação do couro cabeludo e do estado geral de saúde da pessoa e, assim, confirmar a causa e avaliar a necessidade de tratamento para acelerar o crescimento dos fios e/ ou impedir a queda.

4. Menopausa ou andropausa

A menopausa, que é a interrupção da menstruação por um processo natural de envelhecimento da mulher em que o ovário deixa de produzir estrógeno, ou a andropausa, que é a menopausa masculina em que os testículos diminuem a produção de testosterona, provocam uma alteração hormonal que pode fazer com que o cabelo caia de forma mais frequente.

O que fazer: deve-se consultar o ginecologista, no caso das mulheres, ou o endocrinologista, no caso dos homens, para que seja avaliada a necessidade de reposição hormonal e, assim, evitar a queda do cabelo. 

5. Período pós-parto

Durante a gravidez os hormônios estrógeno, progesterona, ocitocina, HCG e prolactina encontram-se elevados, o que deixa o cabelo com um aspecto bonito e brilhante. No entanto, imediatamente após o parto, os níveis hormonais diminuem rapidamente, principalmente de estrógeno e progesterona, voltando aos valores próximos do normal em 24 horas após o nascimento do bebê. Isto pode fazer com que o cabelo fique mais fraco e caia mais.

O que fazer: continuar tendo uma alimentação balanceada e nutritiva com frutas, legumes e verduras frescos para garantir os nutrientes para o bebê e a nutrição do couro cabeludo, reduzindo a queda do cabelo. Além disso, deve-se seguir as orientações do obstetra para o uso de vitaminas e suplementos durante a fase da amamentação, pois esses nutrientes também ajudam a evitar a queda do cabelo.

6. Anemia

A anemia por carência de ferro pode causar queda excessiva do cabelo, pois o ferro é um mineral essencial para a produção que hemoglobina, uma proteína que carrega oxigênio nas células vermelhas do sangue para todos os tecidos do corpo, inclusive o couro cabeludo, que ao receber menos oxigênio e nutrientes, pode causar enfraquecimento e a queda dos fios.

O que fazer: deve-se consultar o hematologista para avaliar a necessidade de utilizar suplementação de ferro, além de fazer uma alimentação rica em ferro orientada por um nutricionista, incluindo mariscos, fígado de frango cozido, sementes de abóbora e vegetais de folha verde escura como brócolis ou couve de bruxelas, por exemplo. Confira a lista completa de alimentos ricos em ferro. 

7. Uso de produtos químicos no cabelo 

O uso de produtos químicos no cabelo como formol, alisantes ou tintura de cabelo podem causar enfraquecimento dos fios que podem se tornar mais secos e quebradiços, principalmente na raiz, além de danos na cutícula do fio, o que pode levar a queda de cabelo.

O que fazer: após usar produtos químicos no cabelo é essencial ter cuidados com o cabelo utilizando um shampoo e condicionador suaves, fazer hidratação no cabelo pelo menos uma vez por semana, além de evitar o uso de secador ou chapinha. Caso o cabelo continue caindo, é recomendado consultar um dermatologista que pode indicar fórmulas específicas de hidratação ou uso de suplementos para ajudar a restaurar a raiz e promover o crescimento saudável do cabelo.

8. Uso de medicamentos

Alguns medicamentos como varfarina, heparina, carbimazol, isotretinoína, acitretina, lítio, betabloqueadores, colchicina, anfetaminas e medicamentos contra o câncer podem favorecer a queda de cabelo.

O que fazer: deve-se fazer acompanhamento com o médico que receitou o medicamento, pois não se deve interromper seu uso. Além disso, pode-se consultar um dermatologista para utilização de suplementos que não interfiram na ação dos remédios e, assim, evitar que o cabelo caia com muita frequência. No caso do tratamento do câncer, alguns quimioterápicos podem provocar a queda do cabelo, que voltam a crescer quando a pessoa termina o tratamento.

9. Infecção por fungos

A infecção do couro cabeludo por fungos, chamada de tinea, tinha ou micose, pode favorecer a queda excessiva dos fios de cabelo, além de causar coceira intensa no couro cabeludo.

O que fazer: deve-se consultar o dermatologista que pode indicar o uso de shampoo ou medicamentos antifúngicos. Saiba mais sobre o tratamento da micose no couro cabeludo. 

10. Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é um desequilíbrio dos hormônios produzidos pela tireoide que encontram-se diminuídos, principalmente T3 e T4, que são essenciais para o funcionamento de todas as células do corpo, e que pode deixar os cabelos mais finos, secos e sem brilho, causando a queda.

O que fazer: deve-se consultar um endocrinologista para fazer uma avaliação dos hormônios da tireoide e o tratamento mais adequado que pode ser feito com o uso de medicamentos indicados pelo médico. Saiba como é feito o tratamento do hipotireoidismo. 

11. Alopécia areata

A alopécia areata é uma condição causada por fatores genéticos ou doenças autoimunes como vitiligo ou lúpus, que fazem com que o cabelo caia de forma rápida na cabeça, e/ou em outras regiões do corpo que tenham pêlos, como sobrancelha, barba, pernas e braços.

O que fazer: deve-se consultar o dermatologista para identificar a causa da alopécia areata e indicar o tratamento mais adequado que pode ser feito com o uso de medicamentos, técnicas de estética como carboxiterapia ou laser, ou técnicas cirúrgicas como implante ou transplante capilar. Saiba como sobre o tratamento da alopecia areata.