Melhor Vade Mecum para segunda fase OAB

Depois de longos anos preparando alunos e alunas para a segunda fase do Exame de Ordem em Direito Penal, sei a importância de aprender a manusear e marcar o seu Vade Mecum, que é o único material permitido para consulta durante a prova.

Exatamente por esse motivo, gravei um tutorial completo para você que está se preparando para a segunda fase da OAB em Direito Penal. Você poderá acessar o link ao final deste artigo.

A grande vantagem da prova de 2ª fase do Exame de Ordem é a possibilidade de consultar o Vade Mecum de Penal durante a prova. Contudo, de nada adiantará essa vantagem, se o examinando não souber manusear o Vade Mecum, ou tiver feito alguma marcação no Vade Mecum proibida pelo edital. Sim, o fiscal poderá retirar o seu Vade Mecum e você poderá ser reprovado por isso.

Mas, calma! Isso não é motivo para desespero. Basta seguir as orientações que eu destaco no tutorial e durante todo o Curso de segunda fase de Penal da OAB, que você poderá se sentir seguro com o seu Vade mecum durante a prova. Ele é o seu melhor amigo!

Praticamente tudo que será cobrado na prova, você encontrará no seu Vade Mecum, com exceção dos entendimentos doutrinários ou jurisprudenciais que não podem estar contidos no código. Então, possuir intimidade com o seu Vade Mecum e saber manuseá-lo, ou seja, saber encontrar as respostas nele é fundamental na hora da realização da prova. Além disso, saber manusear seu Vade Mecum durante a prova, fará com que você ganhe tempo ao não ficar perdido procurando respostas nele.

Lembre-se: você tem 5 horas para fazer a prova e parece muito, mas passam voando! Portanto, quando você já está acostumado com seu Vade Mecum e ele está bem-marcado, com marca-texto colorido, etiquetas estratégicas permitidas, remissões para artigos, leis e súmulas, com clipes coloridos para separar códigos ou leis importantes, enfim, tudo que for permitido no edital, você encontrará as respostas das questões de prova com mais facilidade e isso será importante para o equilíbrio do seu tempo de prova.

Como marcar o Vade Mecum da forma correta?

Como já destaquei acima, o próprio edital informa quais são os materiais e procedimentos permitidos e proibidos para consulta na prova. Leia atentamente essa parte do edital para que você não faça nenhuma besteira no seu Vade Mecum. Se um fiscal da sala observar alguma marcação ou material no Vade Mecum que são proibidos pelo edital, você poderá ser reprovado.

As simples remissões a artigo, lei ou súmula são permitidas apenas para referenciar assuntos isolados. Quando for verificado pelo fiscal advogado que o examinando se utilizou de tal expediente com o intuito de burlar as regras de consulta previstas neste edital, formulando palavras, textos ou quaisquer outros métodos que articulem a estrutura de uma peça jurídica, o uso do material será impedido, sem prejuízo das demais sanções cabíveis ao examinando.

As etiquetas de códigos e leis permitidas são aquelas fabricadas por gráficas. Não é permitido o uso de post it em branco.

Você pode usar caneta ou lápis para fazer as remissões no Vade e sublinhar. Eu sempre indico o uso de lápis! Mas, jamais podem usar remissões com o intuito de estruturar a peça! Fique ligado nisso!

Bom, existem muitas outras orientações que eu explico melhor no tutorial de marcação do Vade Mecum e durante o Curso de segunda fase de Penal da OAB. Meus alunos sabem exatamente o que podem e o que não podem fazer em seu Vade Mecum e vão tranquilos para a prova! É assim que você deve se sentir. O Vade Mecum é o seu melhor amigo antes e durante a prova! Se você seguir todas as orientações, não vai ficar tenso com isso.

Por isso, é muito importante você aprender a marcar o seu Vade Mecum com quem tenha experiência no assunto. Pois, além de aprender a como marcar o seu Vade Mecum da forma correta, sem nenhum risco de você ser reprovado por alguma marcação proibida, você também poderá ser orientado a adquirir o Vade Mecum ideal para a sua prova. Exatamente. Existem vários Vades no mercado, mas existem alguns que são direcionados à prova da OAB e específicos para cada matéria.

Qual Vade Mecum devo adquirir para a segunda fase de Penal da OAB?

A primeira orientação é: escolha um Vade Mecum atualizado até o dia do edital do Exame que você irá realizar. Não invente de realizar a prova com um código antigo ou que até seja novo, mas não esteja atualizado até o dia da publicação do seu edital de prova. Já vi casos em que o aluno não estava com o Vade atualizado e deixou de pontuar na prova, já que seu código não constava aquele gabarito por estar desatualizado.

A segunda orientação é: escolha um Vade Mecum sem índices estruturados para a peça processual, ou seja, sem “esquemas” ou remissões literais sobre a petição que você deve elaborar na segunda fase da OAB. Antes de adquirir, verifique bem o Vade Mecum para ter certeza de que o índice não está em desacordo com as regras do edital do exame. Por incrível que pareça, muitos códigos possuem este tipo de índice.

A terceira orientação é: dê preferência aos códigos que são organizados especialmente para a prova do Exame de Ordem e para a sua matéria da 2ª fase em específico, no caso aqui, Vade Mecum de Penal.

Melhor Vade Mecum para segunda fase OAB

Qual o melhor Vade Mecum para a 2ª fase da OAB?

Este é um ponto importante pois o candidato estabelecerá com ele uma relação umbilical. Você e seu "vade" irão ficar juntinhos até o dia da prova.

 

Então a compra de um é como escolher um namorado ou namorada: tem de ser seletivo!

O primeiro ponto na escolha de um vade mecum é ter em mente que só livros novos servem. Tem de ser a última edição daquela obra.

"Ah, mas é caro e eu tenho um da prova passada!"

Não interessa!!!

Deixa de ser pão-duro e GASTE o seu dinheiro! Não tem meios-termos! Tem de investir, goste você ou não.

A FGV pode perfeitamente cobrar na prova algo novo, só existente nas novas edições, e qualquer décimo perdido por conta de uma edição um pouco mais antiga pode representar a reprovação. Se você é radical e gosta de emoções fortes, vá com um vade velho; se você é mais conservador e quer tudo dentro da normalidade, abra sua carteira compre um código zero bala.

Depois, cada vade mecum é customizável. Você muito provavelmente fará um curso preparatório e o seu professor vai passar um monte de dicas sobre o que anotar no código. Um vade velho possivelmente já foi rabiscado e isso certamente atrapalhará. "Turbinar" o vade mecum é uma atividade que também está no rol dos estudos, e fazer anotações recentes ajuda na hora de procurar as informações relevantes.

Resumindo: abra a carteira e compre um vade mecum novo!

O segundo ponto tem correlação com o projeto gráfico do vade mecum.

De um modo geral os vades das principais editoras (Rideel, RT, Saraiva) são tecnicamente iguais. Claro que não são 100% iguais, mas são absolutamente equivalentes, e todos foram pensados para serem usados, evidentemente, no Exame de Ordem.

Este é um ponto.

O outro é que a convicção para se comprar um vade mecum depende, e muito, de dois fatores: a sua predileção com a forma do livro, suas letras, sua disposição e o papel, e o índice remissivo.

E aqui entramos no campo das preferências pessoais.

Tem o vade de uma editora que, no meu gosto, tem um papel enjoado de manuzear e letras desagradáveis. Outro, de outra editora (óbvio), tem um papel muito melhor e um índice remissivo claro, bem construído.

Moral da história: a compra do vade mecum NÃO PODE ser feita com base na opinião de ninguém. Você tem de ir a uma livraria jurídica e olhar TODOS. A partir daí pode ser retirada a confiança para se comprar ou um ou outro.

A compra é pessoal e intransferível!

Opinião sobre o que é melhor, mas bonito, mais completo etc, etc, etc você encontrará aos montes por aí. Na livraria o vendedor vai te sugerir o mais vendido, mas isso está errado. Você tem de SENTIR o vade mecum, olhar para ele, manuseá-lo, fazer pesquisas in loco para depois tomar uma decisão.

E é uma decisão importante, pois sua dependência do código na hora da prova será quase que absoluta.

A compra não pode ser precipitada e nem na base da orelhada. Vá lá na livraria e compre um vade que preste sob seu próprio ponto de vista.

ATENÇÃO: o índice remissivo é o ponto mais importante do código. Estude-o com atenção e veja se você consegue fazer satisfatoriamente uma busca nele. Quanto mais completo, melhor.

Um vade mecum com muitas remissões também é importante. Compare uns e outros em vários dispositivos aleatoriamente para criar suas convicções.

Outra ponto relevante: não compre só um vade mecum. Compre também um código ESPECÍFICO da sua disciplina.

O vade mecum é o livro genérico para a prova e é uma importante fonte de consulta, mas um código específico é o especialista que o aprofunda na busca. É mais do que sensato levar os dois para a prova. Aliás, é altamente recomendável.

Como eu disse lá em cima, tire o escorpião da sua carteira ou bolsa e gaste bem o seu dinheiro.

 

E qual vade mecum eu prefiro?

Sempre, desde a faculdade, gosto do vade mecum da Rideel. Para mim é o que tem o melhor projeto gráfico e o melhor índice.

  Mas essa é apenas a minha opinião, e ela não é melhor do que a sua. É apenas uma questão de gosto. Lembrem-se: a compra de um vade tem de ser presencial. Olhe mais de um, pondere e faça a compra certa. Achar qual é o melhor todo mundo acha, todos têm uma opinião, mas a opinião que conta mesmo é só a sua. Na hora da prova você não terá tempo de se arrepender.