B) por que, de acordo com o texto, é preciso discutir também o uso que fazemos das palavras?

B) por que, de acordo com o texto, é preciso discutir também o uso que fazemos das palavras?

amarelo-ouro, médico-hospitalar, socioeconômico, luso-brasileiro, político-institucional, ítalo-brasileiro, sino-soviético. re pr od uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o có di go P en al e l ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . O objetivo desta atividade é levar os alunos a refletirem sobre a natureza da relação entre substantivos e adjetivos. Seria interessante que eles percebessem um certo exagero nas imagens da cro- nista, porque o adjetivo desempenha funções muito importantes nos sintagmas nominais. Tratá-lo como mero “adereço” é ignorar o modo como ele atua sobre os substantivos, especificando-os, qua- lificando-os e, assim, permitindo que as referências e nomeações ocorram de modo muito mais preciso. classes de palavras adjetivo 195 atividades Leia o texto abaixo para responder às questões 1, 2 e 3. “Politicamente correto” o cac... Digo, “uma ova”! Sei que algumas pessoas me consideram “politi- camente correta” — algumas, tratando a expressão [como] elogio; outras, com desprezo e deboche. Sinceramente, não me considero elogiada... Acho esse negócio de “politicamente” uma tremenda bobagem. o que diabos quer dizer o advérbio nessa expressão? Mas acho que se pode, sim, discutir o que é corre- to e incorreto no trato com as pessoas, e isso inclui a linguagem. Até parece que as palavras não têm impor- tância nenhuma... Se não tivessem, não ficaríamos tão felizes com algumas que nos são ditas e tão furiosos com outras. e como há muitas sutilezas, muitas diver- gências, há tantas discussões a respeito. tempos atrás, usei a palavra velho em uma coluna do caderno de esporte da folha de S.Paulo. eu dizia que é um absurdo haver pessoas — no caso, eram torcedores enfurecidos — capazes de agredir um velho; que é um sinal gritante de problemas na sociedade o fato de já não respeitarmos velhos, mulheres e crianças. Pois bem, recebi uma bronca de um leitor, para quem eu não devia dizer velho, e sim usar a palavra idoso. Que eu acho feia, metida, forçada. Pra mim, velho não é ofensa, tanto quanto novo ou jovem não é elogio — é só circunstância! eu quero ficar velha! Adoro roupa velha, meus livros velhos, casas velhas... Mas há palavras que realmente prefiro não usar, e recomendo que as pessoas não usem — incluindo meus colegas jornalistas. e quer ver como vocês vão entender e concordar comigo? [...] Há muitos anos não se fala em mongoloides, ainda bem! como já está quase esquecido, eu talvez nem devesse lembrar que o termo era usado para descrever as pessoas com Síndrome de Down. era ou não era horroroso? eu ainda batalho pela exclusão ou pelo menos o uso cuidadoso de algumas outras palavras. Viciado é uma delas. Vício tem o sentido de defeito moral; é o oposto de virtude... Mas dependência é uma doença, não uma “fraqueza moral”. Além disso, é comum usar viciado para se referir ao usuário de drogas que não é dependente, o que é um erro grave de informação e serve para aumentar ainda mais a confusão em torno do tema. [...] uma discussão séria sobre palavras aconteceu outro dia, por causa da famosa desavença entre grafite e o argentino Desábato. Afinal, dirigir-se a alguém como negro é ofensivo? Depende... José ge- raldo couto, em texto brilhante na folha, resumiu: re pr od uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o có di go P en al e l ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . g r a m á t i c a 196 capítulo 13 1. O texto discute uma postura bastante atual: o que é ou não “poli- ticamente correto”. Qual o significado dessa expressão? A autora do texto afirma que considera “esse negócio de ‘politicamente’ uma tremenda bobagem”. Como, no texto, ela justifica essa opinião? Por que, de acordo com o texto, é preciso discutir também o uso que fazemos das palavras? 2. A autora diz que foi repreendida por um leitor por ter usado o termo velho em um de seus textos. Considerando a discussão sobre o que é “politicamente correto” na linguagem, explique o que teria levado o leitor a considerar o termo inadequado. A autora não concordou com a opinião do leitor. Que argumentos ela usa para justificar sua discordância? No texto criticado pelo leitor, a autora usou o termo velho substantivado. No texto transcrito na página anterior, o termo também é utilizado como adjetivo. O fato de o mesmo termo poder ter uma função adjetiva ou substantiva poderia explicar a “bronca” do leitor? Justifique. 3. Identifique, no texto, os termos que a autora prefere não usar. Ex- plique por quê. O que, do ponto de vista da função por vezes atribuída a esses termos, poderia explicar o fato de eles serem considerados inadequados pela autora? A afirmação de José Geraldo Couto, citada no último parágrafo do texto, ajuda a entender por que alguns termos são negativamente conotados. Podemos afirmar que basta eliminar os termos para que a postura pre- conceituosa deixe de existir? Justifique. Leia atentamente a tira abaixo para responder à questão 4. 4. Na tira, a construção do humor inicia-se pelo sentido atribuído ao adjetivo grande no primeiro quadrinho, sentido que muda ao se ler o segundo quadrinho. Quais são esses sentidos? Qual dos sentidos associados ao termo se aplica à caracterização da personagem? Justifique com elementos da tira. “Aí vem a sua grande tia Kate!”. Pode-se dizer que o fato de o adjetivo preceder o substantivo nesse enunciado contribui para a produção do efeito de humor. Explique. browne, Dik. o melhor de Hagar, o horrível. Porto Alegre: l&PM, 1996. p. 35. Hagar Dik Browne “entre o minha nega dito com afeto por um homem apaixonado e o sua negra dito com rispidez por uma patroa há um abismo cavado por séculos de história”. Perfeito, não? [...] frAncine, Soninha. Disponível em: <http://obaoba.uol.com.br/ coluna/soninha/index.asp>. Acesso em: 18 maio 2005. (fragmento adaptado). 20 06 k in g f eA tu re S/ iP re SS re pr od uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o có di go P en al e l ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . classes de palavras adjetivo 197 lAerte. Piratas do tietê. folha de S.Paulo, São Paulo, 5 fev. 2002. Piratas do tietê Laerte lA er te A tira abaixo serve de base para a questão 5. & condigno: o que é justo. 5. O humor da tira é obtido pelo desconhecimento de Vivinha do sig- nificado do adjetivo ético. Qual o sentido desse termo? Por que, considerando a situação apresentada na tira, Haydée usa esse adjetivo? Como Vivinha interpretou o vocábulo? Justifique. Leia o texto a seguir para responder às questões 6 e 7. 6. O texto faz uma crítica ao tipo de oposição que alguns partidos de- cidiram fazer ao presidente eleito em 2002. Que termo foi utilizado pela autora para identificar essa atitude dos partidos? Qual o significado desse termo no texto? Justifique. 7. No último parágrafo, Dora Kramer utiliza o adjetivo substantiva para qualificar o tipo de oposição que deveria ser feita ao Governo. No contexto, qual o sentido desse termo? Por que, considerando as noções associadas a substantivos e adjetivos, a autora utilizou os termos adjetivar e substantiva em seu texto? Para entender a nova oposição À primeira vista soa algo dúbia — para não dizer cínica — essa mania dos partidos que per- deram a eleição de adjetivar o tipo de oposição que pretendem fazer ao governo luiz inácio lula da Silva. uns se dizem “fiscalizadores”, outros se querem “independentes”, e ainda há os que se qualificam como “propositivos”. todos, eviden- temente, dispostos a cumprir o pressuposto da garantia à governabilidade, conceito que a tudo serve e a qualquer tipo de intenção se presta — das condignas às inconfessáveis. e por que nenhum desses partidos declara-se como oposição pura e substantiva? krAMer, Dora. coisas da política. Jornal do brasil, 5 nov. 2002. Disponível em: <http://jbonline.terra.com.br/>. Acesso em: 5 nov. 2002. re pr od uç ão p ro ib id a. A rt .

B) por que, de acordo com o texto, é preciso discutir também o uso que fazemos das palavras?
B) por que, de acordo com o texto, é preciso discutir também o uso que fazemos das palavras?
B) por que, de acordo com o texto, é preciso discutir também o uso que fazemos das palavras?

5. O texto discute uma postura bastante atual: o que é ou não “politicamente correto”. Qual é o significado dessa expressão?

a) A autora do texto afirma que considera “esse negócio de ‘politicamente’ uma tremenda bobagem”. Como, no texto, ela justifica essa opinião?

b) Por que, de acordo com o texto, é preciso discutir também o uso que fazemos das palavras?

6. A autora diz que foi repreendida por um leitor por ter usado o termo velho em um de seus textos. Considerando a discussão sobre o que é “politicamente correto” na linguagem, explique o que teria levado o leitor a considerar o termo inadequado.

a) No texto transcrito, a autora não concordou com a opinião do leitor. Que argumentos ela usa para justificar sua discordância?

b) No texto criticado pelo leitor, a autora usou o termo velho substantivado (“agredir um velho”; “não respeitarmos velhos”). No texto transcrito, o termo também é utilizado como adjetivo (“roupa velha, meus livros velhos, casas velhas...”). O fato de o mesmo termo poder ter uma função adjetiva ou substantiva poderia explicar a “bronca” do leitor? Justifique.



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