O que significa medicina popular

A expressão medicina popular refere-se à cura com práticas e ideias de um segmento da população, transmitidas informalmente.

  • 1 - Hortelã-pimenta (Mentha x piperita L.)
  • 2 - Camomila (Matricaria recutita L.)
  • 3 - Alecrim (Rosmarinus officinalis L.)
  • 4 - Sálvia (Salvia officinalis L.)
  • 5 - Dente-de-leão (Taraxacum officinale)

A utilização de produtos naturais com propriedades terapêuticas é tão antiga quanto a espécie humana e, por um longo tempo, produtos de origens mineral, vegetal e animal foram as principais fontes de medicamentos utilizadas por diversos povos.

Quais são as doenças tratadas com plantas medicinais?

Plantas medicinais para os 7 problemas mais comuns

  1. Pressão alta. Algumas plantas medicinais que apresentam um efeito capaz de regular a pressão arterial e combater a hipertensão são: ...
  2. Diabetes. ...
  3. Infecção urinária. ...
  4. Emagrecer. ...
  5. Dor de estômago e má digestão. ...
  6. Hemorroidas externas. ...
  7. Dor de garganta.

A utilização de vegetais com propriedades medicinais no Brasil tem origem na cultura indígena, negra e dos imigrantes europeus, representando por muito tempo a principal forma de cura ou tratamento de doenças.

A prática da medicina popular no Brasil relacionada ao uso de ervas medicinais, coloca em evidência os diferentes saberes construídos ao longo do tempo, em várias partes do planeta durante a história.

Quais são os tipos de medicina que existem?

Veja a lista a seguir.

  • Clínica médica. O médico generalista deve ganhar cada vez mais espaço, uma vez que ele cuida da atenção primária aos pacientes. ...
  • Geriatria. ...
  • Oftalmologia. ...
  • Medicina do exercício e do esporte. ...
  • Oncologia. ...
  • Dermatologia. ...
  • Urgência e emergência. ...
  • Infectologia.

Ribeiro (2015) elucida que existem no Brasil, três tipos de influências na formação da medicina popular: a colonização portuguesa; a dos indígenas que usam a fitoterapia dentro de uma visão mística, onde o pajé da tribo utiliza as plantas entorpecentes para sonhar com o espírito que lhe revelaria a planta para cura do ...

Qual a diferença entre a medicina alternativa e convencional?

Em primeiro lugar, a medicina alternativa, de maneira isolada, pressupõe que a prática é utilizada no lugar da medicina convencional. Ela pode ser aplicada de maneira isolada com caráter preventivo, mas não deve atuar como único tratamento para promover a cura de uma doença.

O que é medicina tradicional Cite exemplos?

Medicina tradicional" é um termo amplamente utilizado para referir-se aos diversos sistemas de Medicina Tradicional, como por exemplo a medicina tradicional chinesa, a ayurvédica hindu, a medicina unani - árabe e as diversas formas de medicina indígena.

Quais são os melhores remédios caseiros?

  • Saiba quais são os melhores Remédios Caseiros para curar a tosse, dor de cabeça, dor de dente, azia e outros problemas de saúde comuns com soluções naturais usando plantas medicinais para fazer chás, infusões, pomadas ou sucos. Aqui indicamos as doses corretas, o modo de fazer e quando não devem ser tomados, melhorando sua qualidade de vida.

Qual a origem da medicina tradicional?

  • Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Medicina tradicional é o conjunto de práticas em saúde desenvolvidas antes do que se classifica como medicina moderna (ou convencional) e que ainda hoje são praticadas por diversas culturas em todo o mundo. Segundo a OPAS - OMS, a medicina tradicional é o total de conhecimento técnico e ...

Qual a principal característica da medicina alternativa?

  • Uma das principais características da medicina alternativa é que os tratamentos não usam medicamentos controlados, antibióticos (para combater bactérias) ou outros fármacos. Já é cada vez mais comum, por exemplo, o uso de plantas medicinais como alternativa para o tratamento de doenças.

A expressão medicina popular refere-se à cura com práticas e ideias de um segmento da população, transmitidas informalmente.

Na prática a Medicina Popular utiliza três formas de tratar a pessoa que esta doente, são as Plantas Medicinais, as Rezas e Simpatias. Em alguns casos estas três formas podem ser empregadas juntas, como é o caso das rezadeiras que utilizam plantas medicinais para realizar as orações nas pessoas doentes.

Será que a medicina baseada em evidências é necessária?

Segundo a Medicina baseada em Evidências, é apenas após a aplicação de um método estatístico adequado aos resultados de incidências de doenças (oculares e não oculares) de ambos os grupos, que se poderá chegar à conclusão de que a realização da assepsia do aparelho é necessária ou não.

Quais são as pesquisas com maior evidência?

De acordo com a pirâmide de evidências, as pesquisas com maiores evidências são as revisões sistemáticas, seguidas das revisões sistemáticas de pequeno porte. Depois vem os ensaios clínicos randomizados, os estudos de coorte, estudos de caso/controle, relatos de ou séries de caso e por último as opiniões dos experts.

Qual o nível de evidência para análise de MBE?

Para análise de MBE é selecionado o nível mais elevado de evidência disponível. Idealmente um número significativo de grandes estudos bem conduzidos de nível 1 está disponível.

Quais são os níveis de evidência de estudos?

Os diferentes tipos de estudos têm força científica e legitimidade diferentes e para qualquer tipo de estudo, os exemplos individuais geralmente variam na qualidade da metodologia, validade interna e generalização dos resultados (validade externa). Os níveis de evidência são graduados de 1 a 5 em ordem decrescente de qualidade.

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Medicina Popular consiste em uma ciência informal. Sua origem se deu em paralelo à necessidade de adaptação dos seres humanos à natureza. Em outro aspecto, ocorreu por meio das trocas culturais entre povos de diferentes regiões, utilização empírica de elementos da natureza por meio da vaporização, destilação, entre outros meios.

Esta ligação dos humanos com o seu habitat natural era de certa forma benéfica, pois da natureza era retirado o alimento e a água. De outro modo, podia ser maléfica e assustadora, visto os perigos que os animais carnívoros, os fenômenos naturais como raios e tempestades, além de vegetais venenosos; poderiam trazer.

Desta dicotomia parece ter surgido a crença de um mundo regido por espíritos bons e outros maus. Então, tudo que era tirado da natureza e causava dor, acabava sendo excluído, associado ao mau. Assim como eram preservados os elementos bons, ou seja, que tiravam a dor e aumentavam a potência dos seres, sinônimos de benesses. O mau, neste sentido, passara a ser a anulação do ser, e o bem era tudo que causava fortalecimento. Conclui-se a partir daí que as crenças e a medicina sempre tiveram uma ligação.

À medida que a medicina popular se expandia pelo mundo, acabaram surgindo os especialistas desta prática. As pessoas, então, passaram a recorrer aos cuidados de feiticeiros, místicos, religiosos, sábios, entre outros personagens que podiam livrá-las das enfermidades. Em outro plano, objetos também eram utilizados como forma de proteção; como desenhos corporais, talismãs, amuletos e elementos naturais que possuíam o poder de curar ou evitar que algo ruim acontecesse.

Muitos antes da chegada dos portugueses no território em que se formou o Brasil, a medicina popular de cunho místico já era praticada. Na cultura dos nativos, deuses como Tupã e criaturas folclóricas como Boitatá, Urutau e o Curupira tinha sua associação com a proteção tanto da floresta como dos seres que se associavam de forma positiva ao meio natural.

Os agentes que praticavam a medicina natural eram os pajés, que através da propedêutica examinavam o enfermo e, após consulta por meio do oráculo de Tupã, podiam indicar quais eram as ervas medicinais e terapia a serem seguidas. O bispo do Pará, D. Caetano Brando, em carta para Lisboa, indicava: ''melhor tratar-se a gente com um tapuia que observa com mais desembaraçado instinto do que com médico de Lisboa".

Havia uma diferença entre a medicina dos africanos trazidos ao Brasil e as práticas dos nativos. Entre os povos oriundos da África, através do passe ou de danças, era possível que qualquer um pudesse ajudar o enfermo em uma cura, sem que fosse preciso um especialista, como o pajé.

Os escravizados que vieram das tribos de malês, localizadas às margens do rio Níger, seguiam o islamismo e tinha conhecimento sobre infusão de ervas, poções para a cura da impotência, entre outras. Um fato interessante é que a palavra “mandingueiro” tem a sua origem nos malês, que foram alcunhados como “mandingues” pelos senhores de engenho, ávidos pela busca de remédios por eles indicados. Com o passar do tempo, mandingueiro tornou-se sinônimo de pessoa conhecedora de magia ou que vive por meio de trambiques.

Chernoviz

Nascente de preceitos a respeito da medicina popular no Brasil, o Chernoviz era um manual de práticas deste gênero. Este compêndio foi organizado por Pedro Luís Napoleão Chernoviz, médico polonês que viveu no Brasil e consolidou fama nos primeiros anos do século XIX, no Brasil Império. O epítome Chernoviz resultou de intensa pesquisa do estudioso a respeito da flora brasileira, assim como catalogava também descobertas de outros naturalistas que atuaram no país.

As doutrinas do Chernoviz, usadas naquele período por qualquer cidadão que soubesse ler, eram passadas de forma oral por meio do povo, notadamente os sertanejos. O resumo reunia abordagens a respeito de elementos como: formulários, formas de medicamentos, classificação de ervas, elementos naturais, águas de caráter medicinal, entre outros.

Fontes:

BYNUM, William. História da medicina. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2011.

https://www.bjan-sba.org/article/5f9c9dcf8e6f1a40018b46d6/pdf/rba-31-3-257.pdf

https://www.britannica.com/science/folk-medicine

https://www.ktb.gov.tr/EN-98550/folk-medicine.html

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