Como se estabeleceu o primeiro contato entre o 903 e o 1003 e o segundo e o terceiro

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Como se estabeleceu o primeiro contato entre o 903 e o 1003 e o segundo e o terceiro

de chope. Pedi um sanduíche. Pão preto?, ele lembrou e foi em seguida até a mesa do velho que pediu outra garrafa de água de Vichy. Fixei o olhar na mesa ocupada pelos dois, agora o velho dizia alguma coisa que fez o menino rir, um avô com o neto. E não era um avô com o neto, tão nítidas as tais diferenças de classe no contraste entre o homem vestido com simplicidade mas num estilo rebuscado e o menino encardido, um moleque de alguma escola pobre, a mochila de livros toda esbagaçada no espaldar da cadeira.” Lygia Fagundes Telles, “O menino e o velho”. Disponível em: http://www.releituras.com/lftelles_menino.asp Considerando o que você estudou sobre o ponto de vista ou foco narrativo, no trecho dado temos o narrador: a. Protagonista: porque é o personagem principal do texto. b. Testemunha: porque nos conta a história de outro(s) personagem(ens). c. Onisciente: porque é capaz de vasculhar a mente dos outros personagens. d. Protagonista: porque acompanha a ação do interior dos acontecimentos. e. Onisciente: revela com muita certeza detalhes dos personagens. AS / Unidade IV PERGUNTA 1 Identifique os discursos nos fragmentos a seguir, extraídos da obra A Hora da estrela, de Clarice Lispector: I) “Macabéa perdir perdão? Porque sempre se pede. Por quê? Resposta: é assim porque assim é. Sempre foi? Sempre será. E se não foi? Mas eu estou dizendo que é. Pois.” II) “O médico olhou-a e bem sabia que ela não fazia regime para emeagrecer. Mas era-lhe cômodo insistir em dizer que não fizesse dieta de emagrecimento”. III) “Ele: - Pois é. Ela: - Pois é o quê? Ele: - Eu só disse pois é! Ela: - Mas “pois é” o quê? Ele: - Melhor mudar de conversa porque você não me entende”. a. I – Indireto; II – Indireto; III – Direto. b. I – Indireto livre; II – Direto; III – Direto. c. I – Indireto livre; II – Indireto; III – Direto. d. I – Indireto; II – Indireto livre; III – Indireto livre. e. I – Indireto livre; II – Indireto; III – Indireto. PERGUNTA 2 Leia o fragmentos do conto “Sésamo” dado a seguir: “A fiada acabou tarde, com a assistência a cair de sono e a lutar para prender na imaginação aquela riqueza oriental enfragada. E de manhãzinha., o Rodrigo, contra o costume, esgueirou-se sozinho para a serra da Forca atrás do rebanho. A história do Raul tinha-lhe encandescido os miolos. Necessitava por isso de solidão e de apagar o incêndio sem testemunhas.” Por meio da leitura do fragmento podemos perceber: a. Os hábitos excêntricos do personagem Rodrigo. b. A avidez por dinheiro que o faz ir sozinho à serra em busca do tesouro. c. A falta de juízo por ter os miolos encandescidos. d. O ânimo para o trabalho da criança em contraposição à preguiça dos adultos. e. A imaginação da criança acesa pela magia da narrativa. PERGUNTA 3 Leia o fragmento do conto “O Sésamo”, de Miguel Torga: “-Abre-te, Sésamo! E o antro, com seu deslumbrante recheio, escancarou-se em sedutor convite ... As crianças arregalavam os olhos de espanto. Os homens estavam indecisos entre acreditar e sorrir. As mulheres sentiam todas o que a Lamega exprimiu num comentário: - O mundo tem coisas!...” O fragmento sugere que: a. Todas as pessoas são ignorantes e acreditam em histórias mágicas. b. A revelação do pouco caso que as pessoas fazem para as histórias tradicionais. c. Uma maneira de mostrar como ninguém havia entendido nada sobre a história que fora contada. d. O espanto simples e puro das crianças, certa incredulidade dos homens e a aceitação do mistério pelas mulheres. e. A incredulidade das mulheres frente à credulidade dos homens que sorriem apenas e nada questionam, assim como as crianças. PERGUNTA 4 Considerando-se os elementos da ficção, ação, tempo, espaço, personagens e o narrador, quais desses elementos podemos identificar no fragmento dado a seguir na ordem em que aparecem? “- Abre-te, Sésamo! gritava, o Raul, no meio do silêncio pasmado da assistência. A fiada estava apinhada naquela noite.”   a. Ação; narrador; personagem; espaço; tempo. b. Ação; narrador; tempo; personagem; espaço. c. Narrador; ação; espaço; personagem; tempo. d. Ação; narrador; personagem; tempo; espaço. e. Narrador; ação; personagem; espaço; tempo. AS / Unidade V PERGUNTA 1 Sobre a peça O santo e porca, de Ariano Suassuna, considere as seguintes afirmações: I - Ariano Suassuna estabelece uma relação dialógica ou intertextual com o texto de Plauto, na medida em que usa o texto do dramaturgo como base para recriar a sua peça. II - Em O Santo e a Porca, temos a história de Eurico Árabe, mais conhecido como Euricão, um velho avarento, devoto de Santo Antônio, que esconde em sua casa uma porca de madeira, cheia de dinheiro. III - As peças, tanto de Plauto quanto de Ariano Suassuna são tragédias. A tragédia, segundo Aristóteles, volta-se para os homens de psique mais fraca, na qual seus vícios são expostos ao ridículo, produzindo o riso. Está correto o que se diz apenas em: a. III. b. I, II. c. I,II e III. d. II. e. II e III. PERGUNTA 2 Assinale a alternativa correta que melhor completa a lacuna do texto abaixo: "Segundo Anatol Rosenfeld, no (a)___________, “os personagens apresentam-se autônomos, emancipados do narrador (que neles desapareceu), mas ao mesmo tempo dotados de todo o poder da subjetividade lírica (que neles se mantém viva).” (Rosenfeld, 2008, p.28)" a. Teatro b. Romance c. Novela d. Poema e. Crônica PERGUNTA 3 Assinale a alternativa correta que melhor completa a lacuna do texto abaixo sobre o teatro: Segundo Angélica Soares: “O ___________ é a forma própria para que as personagens ajam sem qualquer mediação, dando-nos sempre a impressão, até mesmo nos dramas históricos, de que tudo está acontecendo pela primeira vez”. (2001, p.59) a. Palco. b. Diálogo. c. Cenário. d. Elemento coreográfico. e. Elemento musical. PERGUNTA 4 Leia atentamente o fragmento da crônica a seguir, de Rubem Braga: Recado ao senhor 903, de Rubem Braga "Vizinho – Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor teria ainda ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros." (In: 200 Crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2002) Sobre a crônica de Rubem Braga, considere as seguintes assertivas: I - A crônica retrata um evento extremamente banal, ou como pensou Antonio Candido, pega o “fato miúdo” do cotidiano, da “vida ao rés-do-chão”, que é um desentendimento entre vizinhos de um prédio residencial. II - O narrador, em primeira pessoa, relata uma situação comum, porém a forma com que apresenta as personagens e a si mesmo coloca em xeque certa humanidade natural às pessoas envolvidas. III - O narrador protagonista se nomeia como “o homem do 1003” que recebe a reclamação do barulho em seu apartamento por parte de seu vizinho, o “senhor 903”. As assertivas I, II e III são, respectivamente:   a. V, V, F b. F, V, V c. V, F, F d. F, F, V e. V, V, V

Como se estabeleceu o primeiro contato entre o 903 e o 1003 e o segundo e o terceiro
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